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Interior

Corpo de Rosilei é liberado pelo Imol e levado para terceiro enterro

A irmã da vítima, que pediu para ter a identidade preservada, disse apenas que o sepultamento já foi preparado e que não vai haver velório

Anahi Zurutuza e Mirian Machado | 16/02/2019 09:59
Cova de onde corpo foi furtado e onde Rosilei será sepultada pela terceira vez (Foto: Henrique Kawaminami)
Cova de onde corpo foi furtado e onde Rosilei será sepultada pela terceira vez (Foto: Henrique Kawaminami)

O corpo de Rosilei Potronieli, 37 anos, que foi furtado do cemitério de Dois Irmãos do Buriti, foi liberado pelo Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) de Campo Grande e está a caminho da cidade a 83 km da Capital para o terceiro enterro.

A irmã da vítima, que pediu para ter a identidade preservada, disse apenas que o sepultamento já foi preparado e que não vai haver velório. A família havia falado em se revezar em vigília no cemitério para evitar novo furto.

Rosilei foi esfaqueada no sábado, dia 9 de fevereiro, e morreu no dia 10. O velório e o enterro acontecerem na segunda-feira (11) pela manhã, mas no dia seguinte, após chamado do coveiro do cemitério, a Polícia Civil descobriu que o corpo havia sido furtado.

Rosilei Potronieli e José Gomes Rodrigues (Foto: Divulgação)
Rosilei Potronieli e José Gomes Rodrigues (Foto: Divulgação)

Após investigação e duas prisões, a polícia descobriu que o ex-tenente da PM (Polícia Militar) e ex-namorado de Rosilei, José Gomes Rodrigues, de 57 anos, foi quem furtou o corpo. Segundo Edson Maciel Gomes, primo de José e que ajudou na operação para levar o corpo do cemitério, o ex-PM e a mulher teriam um “pacto de amoro eterno”.

O cadáver foi localizado na última quarta-feira, enterrado na chácara de José Gomes Rodrigues, que fica em Campo Grande, na saída para Três Lagoas.

Edson chegou a ser preso, mas foi ouvido e liberado. José Rodrigues se apresentou, “por telefone”, no fim da tarde de ontem (dia 15) à Polícia Civil de Dois Irmãos do Buriti.
Sem ordem de prisão, ele vai responder em liberdade pelo crime de subtração de cadáver, que tem pena máxima de três anos de prisão.

Já o assassino, Adailso Couto, 38, que a princípio não tem qualquer ligação com José ou com o furto do corpo, está preso desde quinta-feira (14), quando também se entregou na Delegacia de Polícia de Terenos.

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