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Interior

Decisão da Justiça não afeta greve e 54 agências continuam fechadas

Helio de Freitas, de Dourados | 19/09/2016 10:35
Grevistas instalaram lona preta em frente à agência em Dourados (Foto: Divulgação)
Grevistas instalaram lona preta em frente à agência em Dourados (Foto: Divulgação)

Pelo menos 600 bancários entram hoje (19) no 13º dia de greve em Dourados e outros 12 municípios da região. São 54 agências com apenas o autoatendimento à disposição dos clientes.

O diretor de imprensa do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região, Janes Estigarribia, informou que a liminar da Justiça do Trabalho de Mato Grosso do Sul não afeta em nada a paralisação da categoria.

Na sexta-feira (16), a Justiça deu a liminar a pedido da OAB (Ordem dos Advogados de Mato Grosso do Sul), determinando o funcionamento de 30% dos serviços oferecidos em agências bancárias do Estado a partir de hoje.

“O sindicato não foi notificado e também com 30% os bancos não conseguem atender. Muitas agências já estão até com mais de 30% por causa do processamento de envelopes e abastecimento autoatendimento”, afirmou o sindicalista.

Segundo Estigarribia, por enquanto não tem nova negociação prevista para os próximos dias, por isso a greve continua. Na mais recente rodada de negociaçãona quinta-feira (15), os bancos voltaram a insistir no índice de 7% e abono de R$ 3.300 em parcela única.

“Os bancos insistem na estratégia de reduzir salário em troca de abono, que já tentaram no ano passado e era comum na década de 1990, e que os bancários já rejeitaram tanto na campanha de 2015 quanto nas assembleias deste ano. Essa estratégia é nociva para os trabalhadores porque não incide sobre 13º, sobre férias, sobre FGTS e principalmente sobre a aposentadoria. Impõe redução de salário e por isso não aceitamos”, afirma José Avelino, presidente da Fetec-CUT/CN e membro do Comando Nacional dos Bancários.

Os grevistas reivindicam reposição da inflação (9,62%) mais 5% de aumento real, PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de 3 salários mais R$ 8.317,90, piso de R$3.940,24, vale-alimentação de R$ 880 ao mês e 13ª cesta e auxílio-creche/babá de R$ 880 ao mês.

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