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Interior

Em confusão no presídio em Dourados, mulher leva tiro de borracha na perna

Leonardo Rocha | 24/09/2017 11:00
Confusão começou porque o grupo de mulheres tentavam impedir a entrada de policiais (Foto: Adilson domingos)
Confusão começou porque o grupo de mulheres tentavam impedir a entrada de policiais (Foto: Adilson domingos)

Na entrada da Polícia Militar, no pátio da Penitenciária Estadual de Dourados, houve uma confusão entre as mulheres dos presos, com os policiais, pois elas tentam impedir a entrada deles no local. Neste confronto, uma delas foi ferida com um tiro de borracha na perna. Foi atendida logo depois pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

O atendimento foi feito no local, mas não precisou ser levada para o hospital. Ao Campo Grande News, contou que foi segurar o portão, junto com outras esposas de detentos, para não deixar os policiais entrarem (presídio), quando houve o disparo. "Além disto também nos acertaram com escudos, estou sentindo dor, mas não vou sair daqui, até saber que eles (presos) estão bem". Ela não quis se identificar.

De acordo com informações apuradas pela reportagem, quando houve este princípio de confusão, os policiais militares deram um tiro para o chão, em sinal de advertência, como o grupo não recuou, foi feito o disparo que acertou a perna da mulher.

O Polícia Militar está na parte interior do presídio, mas não houve até o momento invasão às celas. O Corpo de Bombeiros também foi acionado e está no local, para qualquer emergência. Depois deste confronto, o ambiente está tranquilo. (Veja o vídeo abaixo)

O grupo de mulheres protestam pelo cancelamento das visitas, em função da paralisação dos agentes penitenciários estaduais. Dentro do local também houve "panelaço" dos presos em função da situação.

Elas alegam que na sexta-feira (22) quando foram levar pertences aos presos, a informação repassada era que teriam visitas, e somente ontem (23) a noite, no local, disseram que não havia certeza, sendo surpreendidas nesta manhã, quando iriam entrar no local.

Paralisação - O presidente do Sinsap (Sindicato dos Servidores Estaduais da Administração Penitenciária), André Luiz Santiago, disse que a paralisação vai continuar por 24 horas e que até o momento não recebeu ainda a ordem judicial, para o impedido a realização desta restrição e que se chegar tal documento, vai passar para o setor jurídico.

Ele garantiu que a comida e almoço para os presos serão fornecidas, e que nos presídios "ninguém entra e ninguém sai", somente nos casos de vinda de presos de outros municípios ou estado.

O diretor-presidente da Agepen (Agência de Administração do Sistema Penitenciário), Aud de Oliveira, afirma que a notificação já foi feita. “O oficial de Justiça já levou a notificação, tomamos todas as providências, se eles vão aderir a paralisação haverá consequência”, disse.

A categoria protesta principalmente por melhores salários, cumprimento do acordo referente ao reposicionamento de classe por tempo de serviço e a convocação dos formandos.

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