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Interior

Embrapa alerta para cheia e orienta retirada do gado no Pantanal

Caroline Maldonado | 14/05/2014 15:13
Rio Paraguai deve alcançar cerca de 5,5 metros no município de Ladário, 5,4 metros em Porto Esperança e 4,6 metros em Forte Coimbra (Foto: Divulgação/Ecoa)
Rio Paraguai deve alcançar cerca de 5,5 metros no município de Ladário, 5,4 metros em Porto Esperança e 4,6 metros em Forte Coimbra (Foto: Divulgação/Ecoa)

O rio Paraguai deve alcançar cerca de 5,5 metros no município de Ladário, 5,4 metros em Porto Esperança e 4,6 metros em Forte Coimbra em meados do mês de junho. O alerta é da Embrapa Pantanal para que a comunidade ribeirinha se prepare para a cheia do rio. A recomendação é para que os criadores de gado retirem o rebanho das regiões que podem ser inundadas.

Este é o segundo alerta do ano, de acordo com o pesquisador Carlos Roberto Padovani, da Embrapa Pantanal em Corumbá. Segundo o pesquisador, as fortes chuvas que caíram nas bacias das cabeceiras do rio Paraguai e na bacia do Corixo Grande, a oeste do Pantanal de Mato Grosso, são a causa do aumento do nível do rio em Bela Vista do Norte, acima da região da barra do São Lourenço e Amolar.

“A gente está acostumado e tem registros de cheias em todas as magnitudes e todas as frequências; este ano, a cheia está acima da média e a gente já vinha estimando que isso iria acontecer desde fevereiro, quando observamos os mapas de chuva na região alta da bacia do Alto Paraguai”, afirma o pesquisador.

De acordo com a Embrapa, devido à grande quantidade de chuvas na região da Nhecolândia, haverá uma entrada extra de água na região do Porto da Manga, na Estrada Parque.

Alertas no Facebook - Para alertar diretamente a população das regiões que podem ser afetadas pelas cheias, pesquisadores da Embrapa e parceiros criaram a página GeoHidro-Pantanal, no Facebook.

“Cada vez mais, existem pessoas vivendo em áreas de risco e há pessoas de fora também, que não têm muita informação ou vivência com o Pantanal. A gente procura informá-las para que elas se preparem”, diz Padovani.

A página oferece também mapas sobre as chuvas, dados e links de sites como a ANA (Agência Nacional de Águas) e Marinha do Brasil, criando um panorama mais detalhado sobre a cheia.

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