ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 22º

Interior

Enfraquecida por decisão do TJ, greve de professores acaba sem reajuste

Simted afirma que mobilização continua para cobrar reposição de salários de professores e administrativos de 2017 e 2018

Helio de Freitas, de Dourados | 29/08/2018 13:32
Professores durante protesto na sede da prefeitura, na semana passada (Foto: Arquivo)
Professores durante protesto na sede da prefeitura, na semana passada (Foto: Arquivo)

Pelo segundo ano consecutivo os educadores de Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande, encerram uma greve sem conquistar as reivindicações feitas à prefeitura. A decisão foi tomada em assembleia na noite de ontem (28).

Assim com o ocorreu em 2017, uma liminar do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul determinando que 66% dos servidores continuassem trabalhando enfraqueceu o movimento.

Na assembleia, professores e administrativos aprovaram a suspensão da paralisação iniciada no dia 17, mas prometem manter a mobilização para cobrar o reajuste do piso do magistério. Por dois anos seguidos a categoria não teve reposição na segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul.

“A categoria segue mobilizada pela valorização do magistério e do administrativo educacional, após perdas salariais nos anos de 2017 e 2018. Uma assembleia será convocada para deliberação sobre o cronograma de ações sociais”, afirma o Simted.

No mesmo dia em que a greve foi iniciada, a desembargadora Tânia Borges deferiu liminar em ação impetrada pela prefeitura contra o movimento e estipulou multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento da decisão.

Na semana passada, os educadores decidiram manter a greve, “apesar da tentativa autoritária do governo municipal de impor por meio da justiça uma multa diária abusiva aos trabalhadores”. Um rodízio de servidores foi adotado nas escolas, mas a greve não prosperou.

A prefeitura e o Simted continuam negociando. Na semana passada a prefeita Délia Razuk (PR) recebeu representantes dos educadores e uma proposta foi apresentada ontem. O Simted fez uma contraproposta. A prefeitura ainda não se manifestou.

Os educadores cobram reajuste de 7,64% do piso do magistério que deveria ter sido concedido em 2017 e 6,81% de 2018.

Nos siga no Google Notícias