Dois são presos e um segue foragido por execução a mando do PCC
Um terceiro suspeito, Deivid Lopes Miranda, 27, apontado como autor dos disparos, segue foragido
Dois homens foram presos e um segue foragido pelo assassinato de Jonas Alves de Moraes Junior, de 35 anos, executado com tiros na cabeça enquanto estava na varanda de casa, em outubro de 2024. A investigação apontou que o crime foi ordenado pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), após a vítima acumular uma dívida de drogas e mudar de lado, passando a integrar o Comando Vermelho.
RESUMO
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Dois homens foram presos por envolvimento no assassinato de Jonas Alves de Moraes Junior, 35, ocorrido em outubro de 2024. A vítima foi executada com tiros na cabeça em sua residência. Um terceiro suspeito, Deivid Lopes Miranda, 27, apontado como autor dos disparos, segue foragido. O crime, ordenado pela facção criminosa PCC, foi motivado por uma dívida de drogas da vítima com a organização e sua posterior filiação ao Comando Vermelho. Jonas recebera entorpecentes para revenda e não quitou o débito. Um dos presos forneceu a arma do crime, enquanto o outro organizou a logística. O piloto da motocicleta usada na execução, um adolescente de 17 anos, já foi apreendido. Os envolvidos responderão por homicídio qualificado.
As prisões ocorreram na última semana. Na sexta-feira (20), a PRF (Polícia Rodoviária Federal) capturou um dos envolvidos, de 27 anos, que estava com mandado de prisão preventiva em aberto. Já na noite de ontem (25), policiais civis de Miranda, com apoio da 1ª Delegacia de Aquidauana, prenderam outro homem, de 32 anos, também suspeito de participação na execução.
De acordo com a polícia, o autor dos disparos foi Deivid Lopes Miranda, de 27 anos, que ainda está foragido. Ele desceu da garupa de uma motocicleta e atirou cinco vezes contra Jonas, que morreu antes de receber socorro. O piloto da moto, um adolescente de 17 anos, já havia sido apreendido e internado por determinação da Justiça.
A motivação para o crime, conforme revelaram as investigações, foi a dívida que Jonas contraiu com o PCC, após receber entorpecentes para revenda e não realizar o pagamento. Em tentativa de proteção, ele se filiou à facção rival, o que provocou a ordem de execução vinda da liderança do PCC em São Paulo. Um dos envolvidos forneceu o revólver calibre .38 usado no assassinato, enquanto outro organizou a logística da ação.
Os suspeitos responderão por homicídio qualificado por motivo torpe, com pena prevista de 12 a 30 anos de prisão. A Polícia Civil segue em busca de Deivid Lopes Miranda e pede que informações sobre o paradeiro dele sejam repassadas pelos números (67) 99223-5802 ou (67) 99287-6871. O anonimato é garantido.
O caso - Jonas estava na varanda do imóvel, quando a dupla chegou a bordo de uma moto de cor verde. O homem que ocupava a garupa fez vários disparos contra a cabeça da vítima. Jonas foi encontrado pela mãe, mas não houve tempo de socorro e ele morreu no local.
Em 2011, Jonas foi preso por tráfico de drogas. Ele também responde a um processo de tentativa de homicídio, ocorrida em outubro do ano passado. Ele desferiu facadas em um desafeto. Segundo a denúncia do Ministério Público, o crime ocorreu "por suposta rivalidade entre facções".
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