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Interior

Filho de deputado paraguaio é acusado de matar brasileiro por ciúmes

Jogador de futebol amador Júlio Cesar Gonçalves, de MT, foi morto a tiros na noite de domingo em Sanja Pytã

Helio de Freitas, de Dourados | 13/09/2018 15:38
Policiais paraguaios durante busca em residência de suspeito de matar brasileiro (Foto: Porã News)
Policiais paraguaios durante busca em residência de suspeito de matar brasileiro (Foto: Porã News)
Júlio Cesar foi morto a tiros na noite de domingo (Foto: Reprodução)
Júlio Cesar foi morto a tiros na noite de domingo (Foto: Reprodução)

Anderson Aquino Ortiz, filho de um político de Pedro Juan Caballero, é o principal suspeito pelo assassinato do brasileiro Júlio Cesar Gonçalves, 25, ocorrido na noite de domingo (9) em Sanja Pytã, povoado paraguaio vizinho de Sanga Puitã, no município de Ponta Porã.

Morador de Sinop, cidade localizada a 500 km de Cuiabá, Júlio teria viajado à fronteira para disputar um torneio de futebol amador no ginásio poliesportivo de Sanja Pytã.

Ele participava da comemoração após o torneio quando foi alvejado com cinco tiros no peito e um na cabeça e morreu quando era levado para o hospital de Ponta Porã.

De acordo com policiais paraguaios que investigam o crime, Anderson Ortiz teria cometido o crime por ciúmes de uma mulher. Ele é filho do deputado estadual do Departamento de Amambay Andrés Ortiz Gonzalez, filiado ao Partido Liberal.

Buscas estão sendo feitas desde segunda-feira no povoado paraguaio localizado ao lado de Sanga Puitã, mas Anderson não foi localizado. Ele teria fugido para São Paulo.

Nesta quarta-feira (12), investigadores da Polícia Nacional e a promotora Sandra Diaz fizeram buscas em três casas do povoado, duas de propriedade do deputado Andrés Ortiz e outra pertencente à Claudelina Cáceres Carneiro.

Durante as buscas os policiais apreenderam quatro documentos de posse de armas em nome de Kleber Aquino Ortiz, um cofre, um revólver calibre 32, dois cartuchos de escopeta calibre 12 e 60 cartuchos de calibre 22.

Os policiais foram informados que o cofre era usado para esconder armas de fogo, joias e dinheiro, mas a promotora determinou que a caixa-forte fosse mantida lacrada e seria aberta apenas na frente dos proprietários do imóvel.

Informações que chegaram ao conhecimento dos policiais revelam que Júlio Cesar foi morto por ter se envolvido com a namorada de Anderson Ortiz. O suspeito é considerado foragido e a polícia investiga se outras pessoas tiveram envolvimento no crime.

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