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Interior

Fotos circulam, mas presos escondem localização de 4º morto por vingança

Geovane está desaparecido há um ano, porém é considerado morto pela polícia; Ele teria sido executado em "Tribunal do Crime"

Danielle Valentim | 26/11/2018 12:17
Luiz Fernando dos Santos Cruz morreu após briga entre gangues da Vila Haro e Guanabara. (Foto: JP News)
Luiz Fernando dos Santos Cruz morreu após briga entre gangues da Vila Haro e Guanabara. (Foto: JP News)

O SIG (Setor de Investigações Gerais) da Polícia Civil de Três Lagoas, a 338 km de Campo Grande, ainda procura pela quarta vítima de um suposto "Tribunal do crime". Geovani Jorge de Oliveira da Silva está desaparecido há um ano e mesmo com fotos circulando na internet, os presos durante a “Operação Nêmesis”, do último dia 20, não revelam a localização do corpo.

Segundo o SIG, a primeira morte ocorreu na área rural, onde gangues da Vila Haro e Jardim Guanabara marcaram um acerto de contas. Luiz Fernando dos Santos Cruz morreu em troca de tiros. Os comparsas liderados por Leandro Correio Franco armaram emboscada para Marciel Soares de Sousa Junior, que morreu após ter carro atingidos por diversos tiros.

A terceira vítima seria Geovani, mas como ele passou a noite fora de casa, o grupo rival levou seu pai no lugar, a vítima Paulo Vieira da Silva, que foi torturado, morto e jogado às margens da BR-158, na saída para Brasilândia.

No entanto, Geovane também foi enganado pelos assassinos dias depois, quando acreditou que seria levado ao encontro dos assassinos de seu pai. Ele foi morto no Rio Sucuríu e fotografado pelos executores, que divulgaram as imagens nas redes sociais.

Na época, em maio deste ano, a PM chegou a receberam a denúncia e fez buscas no rio, mas sem sucesso. Diante disso, o SIG espera localizar os restos mortais de Geovani e não descarta mais envolvidos. Na Operação, aparelhos celulares foram apreendidos em celas do presídio de Três Lagoas.

Operação - A operação apreendeu pelos menos dois adolescentes e prendeu oito pessoas durante a “Operação Nêmesis”, deflagrada no dia 20, em Três Lagoas. A ação mirou envolvidos em assassinatos ocorridos no ano passado na cidade que faz divisa com o estado de São Paulo. Os casos foram motivados por vingança.

A ação contou com pelo menos 100 policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar, Polícia Federal, Garras (Grupo Especializado de Repressão a Sequestro, a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestro), além de policiais do grupamento aéreo.

A operação foi batizada como Nêmesis, que é uma deusa da mitologia grega, conhecida também como a deusa da vingança.

 

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