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Interior

Funcionários de laticínio são liberados de hospital após vazamento de amônia

Renata Volpe Haddad | 10/12/2015 16:32
Funcionários que foram encaminhados à Santa Casa de Bataguassu, já foram liberados. (Foto: Tiago Apolinário/ Da Hora Bataguassu)
Funcionários que foram encaminhados à Santa Casa de Bataguassu, já foram liberados. (Foto: Tiago Apolinário/ Da Hora Bataguassu)

Os cerca de 60 funcionários do laticínio Vale do Pardo que passaram mal na manhã de hoje após um vazamento de amônia, receberam atendimento médico na Santa Casa de Bataguassu, distante 335 km de Campo Grande, e já foram liberadas. Nenhum dos trabalhadores teve ferimentos grave e as causas do acidente ainda são desconhecidas. 

Conforme o Sargento Guilherme Mazzaro da Costa, do Corpo de Bombeiros, o que se sabe até o momento é que funcionários do laticínio estavam fazendo manutenção em uma máquina e houve vazamento de amônia. "O técnico que estava no momento, me informou que os funcionários estavam mexendo na válvula de alívio e o óleo misturou com a amônia. No momento da limpeza, o gás vazou e os funcionários passaram mal", afirma.

No entanto, antes da equipe dos bombeiros chegar ao local, o vazamento já havia sido contido e muitos funcionários foram levados ao hospital em carros particulares.

Cerca de 80 trabalhadores estavam no momento do ocorrido e dois que apresentaram mais gravidade, já haviam sidos encaminhados ao hospital, pelos próprios funcionários. "Antes de chegarmos, esses dois já haviam sido transportados. As pessoas sentiram ardência nos olhos e garganta e dor de cabeça", alega.

Conforme o Sargento, o funcionário que desmaiou, passa bem. "Ele estava conversando com a gente e sentiu tontura, chegando a desmaiar. Nós o encaminhamos para o hospital e a informação que nos foi passada, é que ele estava tomando soro e está consciente", comenta.

A reportagem do Campo Grande News entrou em contato com o laticínio Vale do Pardo, mas até o fechamento desta matéria, ninguém atendeu e nem retornou as ligações.

Funcionários do laticínio Vale do Pardo, sentiram ardência nos olhos e garganta e alguns, dores de cabeça. (Foto: Tiago Apolinário/ Da Hora Bataguassu)
Funcionários do laticínio Vale do Pardo, sentiram ardência nos olhos e garganta e alguns, dores de cabeça. (Foto: Tiago Apolinário/ Da Hora Bataguassu)

Outros casos - Em abril deste ano, houve vazamento de amônia na fábrica da Coca-Cola em Campo Grande. Nenhum funcionário se feriu e nem precisou ser encaminhado ao hospital. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o vazamento ocorreu em virtude do rompimento da válvula que controla o fluxo do gás.

Em 2014, dois casos de vazamento de amônia foram divulgados. No dia 13 de março do ano passado, o gás vazou no frigorífico Beef Nobre, em Campo Grande, após um rompimento de compressor na sala de máquinas da empresa, onde fica o gás para refrigeração.

Uma pessoa passou mal e precisou ser encaminhada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento).

Dias depois, em 19 de março, o vazamento de amônia interditou por mais de 24h, uma câmara fria do Frigorífico Navi Carnes, que fica na MS-080 em Rochedo, distante 74 quilômetros de Campo Grande. Não houve vítimas.

Em 2013, na Capital, o Corpo de Bombeiros encerrou os trabalhos de contenção do vazamento de amônia em um laboratório na Rua Padre João Crippa. Neste caso, também não houve vítimas.

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