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Interior

Garras e Defron caçam responsáveis por metralhar delegacia na fronteira

Luana Rodrigues | 30/07/2016 15:08
Presença de policiais também é para reforçar o policiamento na região. (Foto: Divulgação)
Presença de policiais também é para reforçar o policiamento na região. (Foto: Divulgação)

Policiais do Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira) e do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), estão em Coronel Sapucaia para colaborar com as investigações sobre o atentado a delegacia de Polícia Civil da cidade, que fica há 400 quilômetros de Campo Grande.

De acordo com informações da Polícia Civil, o objetivo é reforçar o policiamento na região, que conta com um efetivo pequeno de policiais e prender os criminosos que atentaram contra a vida de policiais.

Os responsáveis pelo ataque ainda não foram identificados, mas imagens de câmeras de segurança da delegacia, devem ajudar a polícia a identificar os autores.

Segundo informações do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), este é o quarto caso de atentados contra a corporação na cidade em menos de dois anos.

Em nota, o sindicato afirma que a unidade, a exemplo de outras no interior do estado, tem um efetivo abaixo do ideal, tanto que no momento do crime, havia apenas dois investigadores de plantão, que tiveram que acionar a PM (Polícia Militar) como reforço.

Além disso, denuncia a entidade, os agentes trabalham com armamento de calibre inferior ao ideal e coletes à prova de balas vencidos, o que impossibilita uma ação adequada.

Ainda conforme o comunicado, o Sinpol está preparando documentos para enviar ao governo cobrando ações efetivas da DGPC (Delegacia Geral da Polícia Civil) e da Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública) sobre o fato.

Atentado – O atentado ocorreu em dois momentos ao longo da madrugada. No momento dos tiros, três investigadores estavam no local. Os tiros atravessaram a porta da delegacia, mas ninguém se machucou.

Segundo os policiais, os primeiros disparos foram por volta de 1h da madrugada. Duas horas depois, houve outra sequência de tiros. Foram mais de 40 disparos no total.

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