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Interior

Homem achado em rio foi morto após dizer que entregaria assassino à polícia

Suspeito do crime já era investigado por outro assassinato e se irritou com o cometário da vítima

Geisy Garnes | 18/07/2019 15:56
Ponte em que o corpo foi jogado (Foto: Divulgação)
Ponte em que o corpo foi jogado (Foto: Divulgação)

Assunção Ojeda, de 47 anos, foi assassinato após “brincar” que entregaria Antônio Blanco Ferreira Neto, de 24 anos, a polícia de Ponto Porã – a 323 quilômetros de Campo Grande – horas antes do crime. O suspeito foi preso nesta quarta-feira (17) em Foz do Iguaçu, no Paraná.

A vítima foi vista pela última vez no dia 27 de maio em um bar na Vila Secador, jogando sinuca e bebendo com Antônio. Como não voltou para casa, a família procurou a polícia para registrar o desaparecimento. Dois dias depois, o corpo do homem foi encontrado boiando no rio Dourados.

Ojeda foi degolado, tinha vários ferimentos pelo corpo e fraturas expostas nas mãos e antebraço. Com informações colhidas durante a perícia e depoimentos de testemunhas, a equipe de investigação chegou ao nome de Antônio como autor do homicídio.

Segundo a polícia, o suspeito cometeu o crime após se irritar com uma brincadeira feita pela vítima em um bar da cidade. Bêbado, Ojeda teria afirmado que sabia das “broncas” de Antônio e contaria a polícia seu paradeiro. O autor já estava sendo investigado pelo assassinato de um adolescente e por isso se incomodou com o comentário.

Horas depois, premeditando o crime, o assassino convidou a vitima para ir de carro a outro lugar. No meio do caminho, matou Ojeda degolado e o esfaqueou várias vezes. Os golpes resultaram em lesões e fraturas expostas nas mãos e antebraço. Em seguida, jogou o corpo da ponte do rio Dourados e colocou fogo no carro da vítima alguns quilômetros do local.

Após cometer o crime, Antônio foi trabalhar no corte de eucalipto em uma fazenda de Antônio João. Ao saber que estava sendo investigado, fugiu. Nessa semana foi encontrado em Foz do Iguaçu e preso em uma operação conjunta da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul com a Denarc do Paraná.

Além do assassinato de Ojeda, pelo qual está preso temporariamente, Antônio é investigado pela morte do Matheus Nunes Landim, 16 anos, ocorrida em Dourados em novembro de 2017. A vítima foi atingida por pelo menos 30 facadas e encontrada já sem vida na Rua Arlindo Borba, esquina com a Manoel Torres.

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