ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, SEXTA  10    CAMPO GRANDE 24º

Interior

Homem morre no hospital 50 dias após ser atropelado por cigarreiro

José Miranda Rosa e a mulher foram atropelados no dia 30 de agosto por contrabandistas de cigarro fugindo da polícia

Helio de Freitas, de Dourados | 19/10/2018 09:46
ma das vítimas do atropelamento, no momento em que era socorrida pelo Samu (Foto: Arquivo)
ma das vítimas do atropelamento, no momento em que era socorrida pelo Samu (Foto: Arquivo)

Morreu na madrugada desta sexta-feira (19) em Dourados, a 233 km de Campo Grande, José Miranda Rosa, uma das vítimas do acidente provocado por contrabandistas de cigarro fugindo da polícia, no dia 30 de agosto deste ano.

O homem estava internado no Hospital da Cassems desde a noite do atropelamento, ocorrido no Jardim Rasselen, região sul da cidade, após 15 quilômetros de perseguição policial.

A mulher de José, a professora Roseli da Silva Bonilha Rosa, que seguia com ele para a igreja em uma Honda Biz, sofreu fratura exposta na perna, mas sobreviveu.

Apontado como motorista do Fiat Palio carregado com contrabando de cigarro que fugiu da polícia e atropelou o casal, José Pinheiro de Souza, 56, foi atuado em flagrante por tentativa de homicídio, omissão de socorro e por dirigir sem carteira de habilitação.

Outro homem de 51 anos que estava no carro, apontado como dono dos 450 pacotes de cigarros transportados no Palio, foi ouvido e liberado. Um terceiro envolvido conseguiu fugir.

A perseguição de policiais militares rodoviários aos contrabandistas começou na MS-379, no trevo de acesso ao município de Laguna Carapã, passou por pelo menos cinco bairros e só terminou na Rua Frei Antônio, no Jardim Água Boa, região sul da cidade.

Na fuga em alta velocidade e circulando até pela contramão de ruas movimentadas, os contrabandistas atropelaram José Miranda e Roseli. O acidente foi na Rua Manoel Rasselen, em frente à Escola Estadual Vilmar Vieira de Matos.

Mesmo após o atropelamento, os ocupantes do Palio continuaram a fuga em alta velocidade e só foram parados na Rua Frei Antônio, que liga o Jardim Água Boa ao Jardim Canaã III. José Pinheiro negou que estivesse dirigindo o carro.

No dia 13 do mês passado, o juiz da 2ª Vara Criminal Marcus Vinícius de Oliveira Elias aceitou a denúncia do Ministério Público contra José Pinheiro por crimes de trânsito.

Nos siga no Google Notícias