ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 25º

Interior

Justiça concede liberdade com restrições a agente que matou PM

Marta Ferreira | 13/05/2011 16:54

O juiz Adriano da Rosa Bastos, da 3ª Vara Criminal de Dourados, concedeu nesta tarde liberdade provisória ao policial federal Leonardo de Lima Pacheco, 38 anos, preso em flagrante no domingo, após matar o policial militar Sandro Morel, 36 anos, e ferir o policial José Pereira.

Leonardo também foi baleado durante o tiroteiro, que correu após ele marcar na internet um encontro com a guarda municipal Zilda Ramires, 44 anos.

O policial disse à Zilda, durante a conversa, que era traficante, e ela acionou a equipe do serviço de inteligência da Polícia Militar na cidade com o intuito de prendê-lo.

A defesa de Leonardo havia pedido ao juiz o relaxamento da prisão, por considerar que não houve elementos para o flagrante. O magistrado rejeitou esse pedido, mas entendeu que o policial federal pode responder ao processo em liberdade, por se tratar de réu primário, com residência fixas.

A decisão do juiz, porém, impõe condições, como foi sugerido pelo Ministério Público Estadual.

Leonardo foi preso no domingo, após matar um policial e ferir outro.
Leonardo foi preso no domingo, após matar um policial e ferir outro.

Leonardo deverá “sempre manter endereço atualizado e comunicar o juízo quando for viajar por mais de 8 dias. O justiça também determinou que ele continue trabalhando em Dourados, “até mesmo como forma de se facilitar futuras intimações

pessoais.

O MPE pediu,mas o juiz negou, que o policial seja impedido de manter contato por qualquer meio com a guarda municipal Zilda Aparecida Ramires, “vez que, ao menos por ora, não há norma em vigor que assim autorize.”

O agente da PF está na carceragem da Corporação em Dourados, desde ontem, quando teve alta do Hospital Santa Rita. Ele ainda não prestou depoimento no inquérito no qual foi indiciado por homicídio e tentativa de homicídio.

Nos siga no Google Notícias