Laboratório produzia metanfetamina na fronteira, o 1º descoberto no Paraguai
Produção de droga sintética funcionava a cerca de 200 km do território sul-mato-grossense
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Autoridades paraguaias descobriram o primeiro laboratório de metanfetamina do país, em Minga Guazú, a menos de 200 km do Mato Grosso do Sul. Um cidadão chinês foi preso no local, que produzia a droga, conhecida como "rebite" ou "cristal", para o mercado brasileiro. A apreensão incluiu produtos químicos, equipamentos e caixas de encomenda. A descoberta preocupa as autoridades, que temem a propagação desse tipo de crime no Paraguai. Investiga-se a possível ligação do preso com redes transnacionais de tráfico de drogas, considerando sua nacionalidade e os documentos encontrados. A Senad alerta para os riscos da metanfetamina para a segurança e saúde pública.
Funcionava a menos de 200 km do território sul-mato-grossense o primeiro laboratório de metanfetamina já descoberto no Paraguai. Estimulante cerebral que faz parte das anfetaminas e na colocada na mesma categoria da cocaína e da heroíra, a droga é mais conhecida no Brasil como “rebite” e “cristal”.
O laboratório foi descoberto pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai em Minga Guazú, cidade pertencente ao departamento de Alto Paraná. A produção era destinada ao mercado brasileiro.
Na propriedade usada para produção de metanfetamina foi preso o cidadão de nacionalidade chinesa Yung Cheng Hsu. Com ele foram apreendidos produtos químicos como ácido sulfúrico, acetona e álcool isopropílico, tubos de ensaio, medidores de temperatura e outros objetos usados na fabricação da droga (veja o vídeo acima).
Os agentes também encontraram caixas de encomenda destinadas ao cidadão chinês por empresas importadoras de produtos químicos. A produção da droga era feita de forma artesanal e improvisada.
Conforme a Senad, a descoberta constitui em sinal de alerta precoce sobre tipo de crime nunca visto no Paraguai até agora e que pode ter efeitos negativos tanto na segurança quanto na saúde pública. “A presença deste tipo de estruturas representa riscos crescentes para a população, dada à facilidade de propagação destas redes e o elevado potencial destrutivo da substância produzida”, afirma a agência.
As autoridades analisam possíveis vínculos transnacionais, considerando a nacionalidade do preso e os documentos apreendidos, o que abre nova linha de investigação para determinar se há conexões entre cidadãos estrangeiros e esse tipo de empreendimento ilícito no Paraguai.
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