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Interior

Mãe de santo que ajudou na execução de detetive volta a ser presa

Sueli da Silva estava em liberdade desde 23 de junho, mas MP recorreu e juiz decretou novo mandado

Helio de Freitas, de Dourados | 20/09/2021 16:54
Sueli da Silva no dia em que foi presa pela primeira vez, em junho. (Foto: Adilson Domingos/Arquivo)
Sueli da Silva no dia em que foi presa pela primeira vez, em junho. (Foto: Adilson Domingos/Arquivo)

A mãe de santo Sueli da Silva, 56, envolvida na execução da detetive particular e empresária Zuleide Lourdes Teles da Rocha, 57, ocorrida no dia 19 de junho deste ano, em Dourados (a 233 km de Campo Grande), voltou a ser presa hoje (20).

Depois de quase três meses em liberdade provisória, Sueli teve a prisão decretada pelo juiz da 3ª Vara Criminal Eguiliell Ricardo da Silva, a pedido da procuradora de Justiça Jaceguara Dantas da Silva.

Ela estava solta desde a audiência de custódia (no dia 23 de junho), para esperar o julgamento em liberdade, mas a Procuradoria de Justiça recorreu e pediu novo mandado de prisão preventiva.

“Sobressaem indícios de que a recorrida [Sueli] possa interferir concretamente na apuração do delito e produção das provas, em especial, considerando as informações acostadas aos autos de que Sueli, além de esconder a arma do crime, orientou um dos acusados (Willian) a deixar a cidade, bem como empreendeu fuga para a cidade de Rio Brilhante, local onde foi detida após deslinde das investigações e atuação policial”, afirmou a procuradora.

Na tarde de hoje, Sueli foi presa por agentes do SIG (Setor de Investigações Gerais), no Residencial Dioclécio Artuzi I, onde mora, e levada para a 1ª Delegacia de Polícia Civil.

Sueli da Silva era guia espiritual do marido de Zuleide da Rocha, o também detetive particular Givaldo Ferreira Santos, 62. Ele está preso como mandante do crime. Outros dois envolvidos que seguem presos são José Olímpio Melo Junior, 32, autor do tiro fatal, e Willian Ferreira Santos, 25, filho de Givaldo.

Teria sido por ordens de “guia espiritual”, que José Olímpio matou Zuleide. Ele disse que a execução foi tramada por Sueli da Silva e por Givaldo.

Durante as “consultas”, segundo o pistoleiro, a mãe de santo dizia para o detetive que ele tinha de “dar um jeito” em Zuleide e teria de matá-la. No dia 10 de junho, supostamente “incorporada com o guia”, Sueli teria dito a José Olímpio para ele matar Zuleide, pois seria “protegido pelo guia”.

Ele afirmou ter se negado inicialmente, mas acabou cedendo. Segundo o pistoleiro, foi Sueli e Willian que armaram a emboscada para a empresária.

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