Ministério oficializa R$ 5 milhões para obras contra deslizamentos em Corumbá
Drenagem, construção de muro de arrimo e gabiões estão entre as intervenções previstas na cidade
O Ministério das Cidades oficializou o repasse de R$ 5 milhões à prefeitura de Corumbá, a 428 quilômetros de Campo Grande, para realizar obras de contenção de encostas em uma área considerada de alto risco na região central, entre as ruas Ladário e Mariano Cavassa. A verba faz parte de um contrato firmado com intermediação da CEF (Caixa Econômica Federal), dentro do programa federal de gestão de riscos e respostas a desastres.
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O Ministério das Cidades destinou R$ 5 milhões à prefeitura de Corumbá (MS) para obras de contenção de encostas em área de risco no bairro Beira-Rio. O projeto beneficiará 56 famílias que residem entre as ruas Ladário e Mariano Cavassa, região classificada como R3 devido à vulnerabilidade a erosões. As intervenções incluem drenagem, construção de muros de arrimo, estabilização de taludes e recuperação de infraestrutura urbana. Do montante total, R$ 200 mil serão aplicados ainda este ano, com o restante previsto para exercícios seguintes, sem contrapartida municipal.
O extrato do contrato foi publicado hoje no Diário Oficial da União. O recurso será decorrente do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Encostas 2025, foi aprovado em 17 de novembro e contempla o bairro Beira-Rio, área considerada de alto risco que hoje abriga 56 famílias (301 pessoas), compreendendo as ruas Ladário e Mariano Cavassa.
Do total, R$ 200 mil serão aplicados ainda este ano e os R$ 4,8 milhões restantes previstos para os exercícios seguintes. Não há contrapartida prevista por parte do município.
O problema não é novo: a área de intervenção foi classificada como de risco “R3”, ou seja, historicamente vulnerável a erosões e solos instáveis, ameaçando tanto as moradias quanto a vida de moradores da zona ribeirinha. A situação se agravou em abril deste ano, quando um deslizamento atingiu o bairro Beira-Rio, reforçando a urgência de medidas estruturais.
De acordo com informações da prefeitura, o projeto prevê série de intervenções técnicas e urbanísticas: drenagem superficial e profunda para reduzir infiltrações, construção de muros de arrimo e gabiões, estabilização de taludes com técnicas modernas (grampeamento de solo, uso de geotêxteis, revegetação), além da recuperação de calçadas, escadarias e muros de divisa. Também haverá monitoramento técnico e ambiental constante, com instalação de instrumentos para controle de movimentações de solo.
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