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Interior

Morte de Tulu não tem relação com caso Rocaro, diz Polícia

Viviane Oliveira | 05/10/2012 18:48
Crime aconteceu no centro de Ponta Porã. (Foto: Tião Prado / Conesul News)
Crime aconteceu no centro de Ponta Porã. (Foto: Tião Prado / Conesul News)

Para a Polícia Civil, a execução de Luiz Henrique Rodrigues Georges, 44 anos, conhecido por Tulu, dono do jornal da Praça, em Ponta Porã, não tem ligação com a morte de Paulo Roberto Cardoso Rodrigues, 51 anos, conhecido como Paulo Rocaro, morto há 8 meses. Ele era editor do mesmo jornal do qual Tulu era dono.

Conforme o delegado responsável pelo caso, Clemir Vieira Júnior, Luiz Henrique tinha problemas diferentes de Rocaro, porém não quis detalhar. Além de Tulu, o segurança dele, Felipe Neri Vera, 57 anos, também foi morto.

O único que sobreviveu, Ananias Duarte, 58 anos, foi levado para o Hospital Regional de Ponta Porã inicialmente. De acordo com o delegado, ainda não ouviu a vítima porque a família o retirou do Hospital Regional e levou para o Paraguai.

“Não vou entrar no País vizinho, porém solicitei que compareça na delegacia para prestar depoimento”, disse o delegado. No local não há câmeras de segurança que pudessem ter registrado o crime.

O carro em que as vítimas estavam, uma Pajero de cor preta, foi metralhada por pelo menos 20 tiros de fuzil. Tulu, que conduzia o veículo, foi atingido por três tiros, um na cabeça e dois no tórax. A outra vítima, Felipe Neri foi atingido por dois, um na cabeça e o outro no tórax. Ontem, a informação era que 20 tiros haviam atingido Luiz Henrique.

Tulu é sobrinho de Fahd Jamil, empresário que já foi apontado diversas vezes como chefe do crime organizado na região, mas permanece livre.

O crime foi a 100 metros do local em que foi morto no dia 12 de fevereiro deste ano Paulo Rocaro. Paulo conduzia um veículo Fiat Idea, que pertencia ao jornal, pela avenida Brasil, quando foi abordado por dois homens em uma motocicleta. Os disparos foram feitos com os dois veículos em movimento. A moto não tinha placas e a dupla usava capacete.

Os vidros do veículo estavam abertos e, no corpo do jornalista, foram encontradas nove perfurações de pistola 9mm. No Fiat Idea havia apenas duas. A arma é de uso restrito das Forças Armadas, mas, facilmente encontrada do outro lado da fronteira.

Um mês após o crime, um suspeito chegou a ser indiciado pela execução do jornalista Paulo Rocaro, porém o delegado responsável pelo caso, Odorico de Ribeiro, disse que o caso ainda não teve desfecho.

Filho de Fahd Jamil - Daniel Alvarez Georges, filho de Fahd Jamil,  está desparecido há um ano. A polícia trata o caso como assassinato.

Daniel foi visto pela última vez no dia 3 de maio de 2011, no Shopping Campo Grande. O filho de Fahd Jamil estava em liberdade desde 29 de março do ano passado, quando teve a prisão relaxada pela justiça paulista por excesso de prazo. Ele cumpria pena por tráfico de droga.

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