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Interior

Mortos pelo Choque planejavam roubos e execuções de rivais do PCC

Dois suspeitos que morreram em confronto com policiais do Batalhão de Choque, na madrugada de hoje (28), em Dourados

Viviane Oliveira | 28/01/2018 10:54
Picape que o grupo seguia ficou com a frente destruída (Foto: divulgação/PM)
Picape que o grupo seguia ficou com a frente destruída (Foto: divulgação/PM)

Foram identificados como Ricardo Douglas Souza Soares, 33 anos, e Douglas Henrique Fernandes de Morais, 26 anos, os dois homens que morreram em confronto com policiais do Batalhão de Choque, na madrugada de hoje (28), em Dourados, distante 233 quilômetros de Campo Grande. O comparsa deles, Ulisses Silva Martins, 20 anos, foi preso e confessou que o grupo planejava roubos e ataques a rivais do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Equipes do Batalhão de Choque estão em Dourados desde sexta-feira (26), onde participam da Operação Adsumus. Na madrugada deste domingo, a equipe recebeu denúncia anônima de que homens em uma picape GM Corsa, de cor vinho, estavam na região para cometer crimes.

Arma apreendida com os suspeitos (Foto: divulgação/PM)
Arma apreendida com os suspeitos (Foto: divulgação/PM)
Arma e celulares foram levados para serem periciados (Foto: divulgação/PM)
Arma e celulares foram levados para serem periciados (Foto: divulgação/PM)

Em rondas, os policiais conseguiram encontrar a picape na Rua Monte Alegre com dois ocupantes na cabine e um na carroceria. Os policiais tentaram abordá-los, mas o motorista acelerou o veículo, enquanto o rapaz que seguia na carroceria passou a atirar. Nenhum policial ficou ferido. Durante a perseguição, o condutor perdeu o controle da direção e colidiu contra árvore e muro de uma residência.

Na sequência, houve troca tiros. Ricardo e Douglas morreram no local. Já Ulisses saiu correndo em direção a terreno baldio e foi preso. Ele foi levado à delegacia, confessou o plano e disse que o grupo agia a mando de um homem identificado apenas por “Sonic”. Ulisses também contou que participou do roubo de um automóvel VW Fox e ganhou R$ 2 mil pelo serviço. Os três têm várias passagens pela polícia.

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