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Interior

Motoristas de caminhão deixam gado morrer e são autuados em R$ 16 mil

Homens disseram que veículos estragaram e, por isso, não conseguiram dar água e comida para os animais

Ana Oshiro | 10/01/2022 10:29
Dezesseis animais morreram dentro de caminhões em Aparecida do Taboado. (Foto: Divulgação/PMA)
Dezesseis animais morreram dentro de caminhões em Aparecida do Taboado. (Foto: Divulgação/PMA)

Dois homens, de 43 e 53 anos, foram autuados pela PMA (Polícia Militar Ambiental) depois de deixarem 16 bovinos morrerem dentro de dois caminhões em Aparecida do Taboado, a 481 km de Campo Grande.

De acordo com a equipe da PMA, eles foram acionados pela equipe de fiscais fazendários do Posto Fiscal Itamarati da Sefaz (Secretaria de Fazenda), na rodovia MS-377 para averiguação de maus-tratos a animais bovinos em dois caminhões abordados no Posto Fiscal.

Os Policiais Militares Ambientais foram ao local e verificaram que nos dois caminhões abordados pelos fiscais havia gado morto. Em um veículo, com placas de Lins (SP), conduzido por um motorista de 43 anos, havia 11 animais mortos. Ele foi autuado administrativamente e foi multado em R$ 11.000,00 por maus-tratos.

Animais e veículos foram apreendidos pela Polícia Militar Ambiental. (Foto: Divulgação/PMA)
Animais e veículos foram apreendidos pela Polícia Militar Ambiental. (Foto: Divulgação/PMA)

No outro caminhão, um tractor com placa de Jaú (SP), com carreta acoplada, conduzido por um motorista de 53 anos, cinco animais estavam mortos. Ele foi autuado administrativamente e multado em R$ 5.000,00.

Os motoristas afirmaram que os veículos tiveram problemas mecânicos e, por essa razão, o gado havia morrido, pois não tiveram acesso a alimentação e água. Eles tinham carregado o gado no município de Canarana (MT), a aproximadamente 937 km do posto fiscal e levavam para a cidade de Lins (SP), que ainda estava a cerca de 270 km. O veículo e o gado foram apreendidos.

Eles foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil de Aparecida do Taboado e responderão por crime ambiental de maus-tratos, com pena prevista de três meses a um ano de detenção. O gado apreendido ficou sob cuidados da Iagro (Agência Estadual Sanitária Animal e Vegetal).

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