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Interior

Na suspensão de aulas, prefeitura corta salários de professores

Cerca de 300 professores tiveram contrato suspenso em Aquidauana, mas prefeitura já informou que irá revogar medida

Silvia Frias | 19/03/2020 11:49
Aulas só devem voltar em abril, segundo prefeitura de Aquidauana (Foto/Divulgação)
Aulas só devem voltar em abril, segundo prefeitura de Aquidauana (Foto/Divulgação)

A prefeitura de Aquidauana suspendeu as aulas da rede municipal até dia 1º de abril e, em consequência, cancelou o contrato de 300 professores temporários. A medida causou revolta entre os profissionais e, hoje,  o Executivo já informou que a medida será revogada.

O decreto foi publicado ontem, assinado pelo prefeito Odilon Ferraz Alves Ribeiro. Entre as medidas tomadas para evitar a propagação da infecção pelo novo coronavírus (Covid-19), está a suspensão das aulas, iniciada ontem (18).

Porém, em decorrência da paralisação das aulas na rede municipal e dos centros de educação, os contratos temporários de prestação de serviços dos profissionais foram suspensos, a contar do dia 18 de março a 1º de abril.

Uma professora, que não quis se identificar, assustou-se com a medida. Segundo ela, os contratos tinham vigência até julho, com pagamento por prestação de serviço. Após a volta do recesso escolar, esses contratos seriam atualizados. “Mas a gente não esperava ficar sem agora”, disse. Os profissionais recebem R$ 1,6 mil por 40 horas semanais.

A reportagem entrou em contato com assessoria da prefeitura, que informou que seguiu recomendação da Assomasul (Associação dos Municípios de MS) de buscar equilíbrio financeiro no período da quarentena por conta do   novo coronavírus.

Porém, após repercussão na cidade da suspensão dos pagamentos, a informação é que este parágrafo do decreto será revogado e haverá nova publicação até o fim do dia.

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