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Interior

Pai de bebê morto vai para a PED e madrasta aguarda vaga em presídio

Homem de 24 anos e mulher de 21 passam por audiência de custódia hoje; os dois foram autuados em flagrante pelos maus tratos que provocaram a morte do menino de 1 ano e 3 meses

Helio de Freitas, de Dourados | 17/08/2018 09:31
Madrasta ainda na casa onde criança morreu, ontem de manhã (Foto: 94 FM)
Madrasta ainda na casa onde criança morreu, ontem de manhã (Foto: 94 FM)

Joel Rodrigo Ávalo Leite Santos, 24, pai do menino de um ano e três meses que morreu ontem (16) de hemorragia interna após sofrer violência, vai ser transferido hoje para a PED (Penitenciária Estadual de Dourados).

De acordo com o delegado Adilson Stiguivitis, a madrasta da criança, Jéssica Leite Ribeiro, 21, vai permanecer em uma cela da 1ª Delegacia de Polícia da cidade, esperando vaga em algum presídio feminino da região.

Ainda nesta sexta-feira, os dois serão levados ao Fórum de Dourados para a audiência de custódia. No local, o juiz poderá transformar o flagrante em prisão preventiva ou determinar a soltura do casal.

Rodrigo Moura Santos morreu ontem de manhã na casa onde o pai mora com a madrasta dele, na Rua Presidente Kennedy, no Jardim Márcia, região leste da cidade.

Além dos hematomas na cabeça, constatados por socorristas do Samu (Serviço Móvel de Urgência), a criança teve trauma no tórax e laceração no fígado, o que comprovam as agressões, segundo a polícia.

“O médico legista informou que a causa da morte foi choque hemorrágico causado por agressão externa. Não foi uma morte natural como alegaram a madrasta e o próprio pai”, disse ontem o delegado Marcelo Batistela Damaceno, titular da 2ª Delegacia de Polícia de Dourados, responsável pela área onde ocorreu a morte.

Joel e Jéssica negam a violência que provocou a morte do menino. Eles continuam sustentando a versão de que a criança teve convulsões e os hematomas teriam sido provocados durante a tentativa da mulher em reanimar o enteado.

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