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Pai proibido de ver a filha há 7 meses ganha direito à visita virtual

Casal esta separado desde 2015 e visitas eram livres, mas segundo o pai, ele foi proibido de ver a filha em 2020

Ana Paula Chuva | 04/08/2020 15:10
Pai proibido de ver a filha há 7 meses ganha direito à visita virtual
Defensora pública Adriana Paiva Vasconcelos, titular da 2ª DPE/MS de Camapuã. (Divulgação)

A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul em Camapuã, a 135 quilômetros de Campo Grande, conseguiu garantir para um homem, 28 anos, o direito de visita virtual para a filha de 6 anos. O pai estava proibido pela ex esposa de ver a criança desde o começo de 2020.

Conforme explicou a defensora pública, Adriana Paiva Vasconcelos, o casal está separado desde 2015, quando foram estipuladas visitas livres do pai à criança, mas no começo de 2020, as visitas teriam sido proibidas pela mãe.

“Ele já estava tentando regulamentar as visitas antes da pandemia. Desde que se separam em 2015 as visitas eram livres, mas no começo do ano a mãe não deixou mais ele ver a criança. Ele nos procurou em abril para pedir a regulamentação e tentamos pelo jeito normal”, explicou.

O processo ficou parado, já que o juiz pediu que fosse feito um estudo social, ação suspensa devido a pandemia da covid-19. “O estudo social é feito na casa da criança e do pai, para ver se existe algum motivo para a proibição, mas esses estudos não estão sendo feitos devido à pandemia já que o profissional precisaria se deslocar e ter contato com as partes” detalhou.

A defensora então decidiu oferecer a possibilidade da visita virtual e sem pensar o pai aceitou. “Quando falei da possibilidade de visita virtual ele logo topou, disse que qualquer contato com a filha seria válido. Então entramos com o pedido na Justiça que determinou a visita virtual”, disse.

“As visitas serão feitas aos sábados e a mãe da criança recebe a intimação e é obrigada a possibilitar a visita. Caso ela não disponibilize a defensoria pode entrar com cumprimento de tutela e pede a fixação de multa”, detalhou.

O Campo Grande News tentou contato com o pai da criança, mas ele não quis dar entrevista.

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