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Interior

Paraguai faz ações simultâneas contra produção de maconha na fronteira

Operações da Senad ocorrem nos estados de Amambay, Canindeyú e Alto Paraná

Helio de Freitas, de Dourados | 22/10/2020 09:20
Agentes da Senad em acampamento de produtores de maconha (Foto: Divulgação)
Agentes da Senad em acampamento de produtores de maconha (Foto: Divulgação)

Operações simultâneas da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) combate a produção de maconha em três departamentos (equivalentes a estados) do Paraguai nesta quinta-feira (22).

Amambay e Canindeyú fazem fronteira com Mato Grosso do Sul e Alto Paraná é dividido do estado paranaense pelo Rio Paraná, mas as áreas de produção da droga ficam a menos de 100 km do território sul-mato-grossense.

Três equipes da Senad – agência independente da polícia paraguaia treinada e equipada pela DEA dos Estados Unidos – seguiram de madrugada para diversos pontos do país vizinho, considerados zonas de alta concentração de cultivos de maconha. O Ministério Público do Paraguai acompanha as operações.

Conforme a Senad, o objetivo é desmontar a estrutura criminosa das quadrilhas e causar prejuízo financeiro e de logística com a destruição dos acampamentos usados para processar a maconha. Como é costumeiro no Paraguai, trabalhadores rurais contratados para cultivar a droga deixam os acampamentos sem serem importunados.

Na Colônia Santa Ana, no departamento de Amambay, cuja capital é Pedro Juan Caballero, cidade vizinha de Ponta Porã (MS), os agentes da Senad encontraram lavouras da erva no meio da mata.

Na Reserva Natural do Bosque Mbaracayú, em Canindeyú, as equipes da Senad atuam para anular produção de maconha que vem destruindo a área de preservação ambiental. Ação semelhante ocorre na Reserva Natural Morombi, na região de Itakyry, Alto Paraná.

Em nota, a Senad informou que a operação será desenvolvida por vários dias. Balanço das primeiras horas mostra que 23 hectares de plantações de maconha foram destruídos. Essas roças produziriam pelo menos 69 toneladas da droga pronta para o consumo.

Também foram apreendidos 3.580 quilos do entorpecente já processado, destruídos junto com os acampamentos precários localizados no meio da mata. A Senad estima prejuízo de 2 milhões de dólares aos produtores de maconha.

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