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Interior

Polícia desarticula quadrilha especializada em tráfico de crianças

Bruno Chaves | 25/02/2014 17:46

Um grupo de pessoas acusadas de traficar crianças em Mato Grosso do Sul e Goiás foi preso nesta terça-feira (25) pela Polícia Civil de Costa Rica – a 305 quilômetros de Campo Grande. A ação contou com apoio da Polícia Militar de Mineiros (GO), onde os acusados foram presos.

Conforme a Polícia Civil, denúncias anônimas apontavam que um casal, de Minas Gerais, teria comprado uma criança em Mato Grosso do Sul. Após isso, a polícia passou a monitorar o grupo e cinco pessoas foram detidas.

Delegado que investiga o caso, Cleverson Alves dos Santos, titular da Delegacia de Costa Rica, informou que um casal teria custeado todas as despesas da mãe biológica da criança enquanto ela estava grávida.

O casal acusado de comprar o bebê tem um grau elevado de instrução e boa situação financeira. Os dois teriam pagado as despesas hospitalares e de hotel da gestante.

“Além disso, estamos checando a informação de que seria montada uma boate para a mãe da criança, em Figueirão”, disse o delegado.

Os nomes e imagens das pessoas envolvidas no caso ainda não foram divulgados pela Polícia Civil.

Valor da compra – Cleverson explicou à assessoria de imprensa da Polícia Civil que o sigilo bancário de todos os envolvidos no caso será quebrado. A intenção é descobrir o valor que foi pago pela compra do bebê.

“Nós até entendemos vontade de uma mulher ser mãe, mas a Justiça não pode permitir que um ser humano seja transformado em moeda de troca”, disse o delegado, que também lembrou que existem meios legais para adoção.

Tráfico – Os envolvidos no caso serão indiciados por tráfico de crianças e associação criminosa. Outras pessoas de Costa Rica são investigadas por uma possível facilitação da compra.

“As investigações mostram uma suposta participação de uma médica, ainda não sabemos qual o grau de envolvimento dela, mas iremos investigar”, explicou.

A polícia ainda ressalta que o hospital onde a criança nasceu agiu de forma legal. Toda a documentação estaria em nome da mãe do bebê.

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