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Interior

Polícia prende suspeita de ligação com morte em “tribunal do crime”

Para convencer PCC a julgar vítima, suspeita inventou que desafeta era namorada de integrante do Comando Vermelho

Helio de Freitas, de Dourados | 10/05/2019 14:45
Peritos chegam à casa onde Rosimar foi julgada e condenada à morte (Foto: Adilson Domingos)
Peritos chegam à casa onde Rosimar foi julgada e condenada à morte (Foto: Adilson Domingos)

A polícia já prendeu uma suspeita de ligação no assassinato de Rosimar Gomes de Souza da Cruz, 27. O corpo dela foi encontrado por volta de 11h desta sexta-feira (10) em uma estrada vicinal perto da favelinha do bairro Estrela Verá, em Dourados, a 233 km de Campo Grande.

Policiais do SIG (Serviço de Investigações Gerais), da Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira) e da Polícia Militar investigam o caso.

De acordo com o delegado Rodolfo Daltro, do SIG (Serviço de Investigações Gerais), a mulher presa há pouco tinha desavença com a vítima e para se livrar dela, mentiu para membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) que Rosimar havia namorado um integrante da facção carioca Comando Vermelho. As duas faziam parte da facção paulista e Rosimar seria foragida da Justiça do Tocantins.

Rosimar foi submetida ao “tribunal do crime” em uma casa perto do local onde o corpo foi encontrado. Após ser torturada, foi condenada à morte e enforcada com uma corda, deixada no pescoço da vítima. Os policiais estão nas ruas à procura dos outros envolvidos no crime, todos ligados à facção paulista.

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