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Interior

Polícia recaptura em Ponta Porã acusado de atentado a senador paraguaio

Aline dos Santos e Paula Maciulevicius | 04/06/2011 13:22
Eduardo nega atentado e que tenha sido resgatado de presídio. (Foto: Simão Nogueira)
Eduardo nega atentado e que tenha sido resgatado de presídio. (Foto: Simão Nogueira)

Foragido desde maio, quando foi resgatado de um presídio no Paraguai, o brasileiro Eduardo Romano Costa foi recapturado hoje em Ponta Porã. Ele é acusado de envolvimento no atentado contra o senador paraguaio Robert Acevedo.

A prisão foi feita em uma operação conjunta entre o Garras (Grupo Armado de Repressão e Resgate a Assaltos e Sequestros) e a 1ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã. A polícia foi informada que os seis fugitivos do presídio Pedro Juan Caballero estavam em uma casa em Ponta Porã, lado brasileiro da fronteira.

No local, foram encontrados Eduardo, que também usa o nome falso de Eduardo Feu da Silva, e familiares. Preso, ele chegou neste sábado à sede do Garras, na Capital.

Condenado por um homicídio que cometeu em São Paulo, ele estava foragido do regime semiaberto de Campo Grande. Tranquilo, Eduardo deu poucas informações à imprensa, alegando que não falaria sem a presença do advogado. Sobre o fato de ser foragido da então CPA (Colônia Penal Agrícola), ele foi sucinto. “Saí e não voltei mais”.

Quanto à fuga do presídio paraguaio, Eduardo também deu uma explicação simples. “Vi tudo aberto e saí". Ele nega que tenha sido resgatado e relação com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Injustiçado – Eduardo também nega participação no atentado a Robert Acevedo. “Deus é justo. Não tenho nada a ver com o caso do senador”, afirma.

Em abril do ano passado, Acevedo foi vítima de um ataque em Pedro Juan Caballero, próximo à fronteira com o Brasil. O policial Richard Martins, que atuava na guarda do senador, e o motorista Floriano Alonso morreram no ataque.

Preso pelo crime, Eduardo fugiu no último dia 2 de maio. Também foi resgatado o paraguaio Emiliano Rojas Gimenez, outro acusado pelo atentado.

Conforme denúncias, os guardas permitiram a entrada de três prostitutas no presídio, que participaram de uma festa com os presos. Na madrugada, os presos, armados, renderam os guardas, enquanto desconhecidos atacaram a tiros a prisão. Seis presos escaparam pelo portão principal.

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