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Interior

Prefeitura adere à campanha do Ministério Público contra a corrupção

Helio de Freitas, de Dourados | 02/10/2015 15:04
Promotora Cláudia Almirão (à direita) lança posto de coleta de assinaturas em órgão da prefeitura (Foto: Chico Leite/Assecom)
Promotora Cláudia Almirão (à direita) lança posto de coleta de assinaturas em órgão da prefeitura (Foto: Chico Leite/Assecom)

Um posto de coleta de assinaturas foi montado na Central de Atendimento ao Cidadão de Dourados – cidade a 233 km de Campo Grande – como parte da adesão da prefeitura da segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul à campanha “Corrupção Nunca Mais”, liderada em todo o país pelo Ministério Público.

O objetivo dos idealizadores da campanha é recolher dois milhões de assinaturas até novembro deste ano em todo o país para apresentação no Congresso Nacional de um projeto de lei de iniciativa popular com medidas de combate à corrupção no país.

A Central de Atendimento ao Cidadão é o órgão da prefeitura que presta atendimento de IPTU e ISS e fica na Avenida Presidente Vargas, em frente à Praça Antônio João. Diariamente, passam pelo local 500 pessoas, em média.

A adesão da prefeitura à campanha teve um ato com a presença da promotora de Justiça Cláudia Ocariz Almirão, integrante do Gaeco (Grupo de Atuação Especial em Combate ao Crime Organizado), do presidente da Aced (Associação Comercial e Empresarial de Dourados), Antônio Nogueira, e do vice-prefeito Odilon Azambuja (PMDB), que representou o prefeito Murilo Zauith (PSB).

Dez medidas – Cláudia Almirão falou também sobre o projeto “10 medidas contra a corrupção”, proposta do MPF (Ministério Público Federal) e MPE (Ministério Público Estadual) para alterar a legislação brasileira e aprimorar o combate a casos de corrupção no país.

Quem assinar a campanha “Corrupção Nuca Mais” também pode aderir às “10 Medidas contra a corrupção”. São duas assinaturas. Os formulários estão à disposição da população na Central de Atendimento ao Cidadão.

Um estudo da ONU (Organização das Nações Unidas) revela que pelo menos R$ 200 bilhões são desviados todos os anos no Brasil. Esse valor permitiria multiplicar por três os investimentos federais em educação ou saúde, ou multiplicar por cinco tudo que se investe em segurança pública no país. Seria possível também resgatar da miséria os dez milhões de brasileiros que não conseguem comprar os alimentos necessários para sobreviver.

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