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Interior

Prefeitura para serviço de tapa-buraco e espera R$ 5 milhões do governo

Contrato de R$ 2,5 milhões assinado em abril acabou e buracos voltaram e tomar contas de ruas da periferia

Helio de Freitas, de Dourados | 06/09/2017 16:02
Buraco toma conta de trecho da Rua Adelina Rigotti, no Jardim Água Boa (Foto: Helio de Freitas)
Buraco toma conta de trecho da Rua Adelina Rigotti, no Jardim Água Boa (Foto: Helio de Freitas)

O tapa-buraco está paralisado em Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande. Pelo menos R$ 3,3 milhões foram gastos pela prefeitura entre março e agosto deste ano, mas muitas ruas do quadrilátero central e dos bairros não receberam o serviço e continuam tomadas de buracos.

Nesta quarta-feira (6), a prefeitura confirmou, através da assessoria de imprensa, que os serviços estão suspensos porque o contrato com a empreiteira terminou. Entre março e abril, a prefeitura assinou dois contratos com a empresa Enerpav, um de R$ 770 mil, com dispensa de licitação, e outro de R$ 2,5 milhões, para continuidade do tapa-buraco emergencial.

Entretanto, basta andar pelas ruas para ver que a buraqueira continua em quase todas as regiões da cidade, como no Grande Água Boa, no Jardim Itália e ruas próximas ao centro. Moradores reclamam que até mesmo em locais onde o serviço foi feito neste ano os buracos voltaram, como na Rua Pureza Carneiro Alves, perto do Parque Ambiental Rego D’Água.

Conforme a prefeitura, um novo processo de licitação está em curso e será concluído no dia 2 de outubro e em seguida os serviços serão reiniciados, com prioridade para os pontos mais críticos.

Essa licitação é sobre a verba de R$ 5 milhões que o governo do Estado vai liberar para a prefeitura fazer o tapa-buraco. O convênio foi assinado no dia 26 de julho deste ano pelo governador Reinaldo Azambuja e pela prefeita Délia Razuk (PR).

Ainda de acordo com a assessoria, está prevista para a semana que vem a reativação da usina de asfalto do município, que pode produzir material para serviços mais simples, com o uso de massa fria. A usina funcionou na administração passada, mas a atual gestão priorizou o tapa-buraco com massa quente, que é mais caro e dura mais.

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