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Interior

Preso por roubar caminhonetes, ladrão diz que trabalhar não paga conta

Três homens foram presos pelo SIG acusados de pelo menos três assaltos em Dourados e um quarto envolvido está sendo procurado

Helio de Freitas, de Dourados | 03/05/2016 12:25
Os três homens acusados de roubo de caminhonetes foram presos pelo SIG (Foto: Osvaldo Duarte/Dourados News)
Os três homens acusados de roubo de caminhonetes foram presos pelo SIG (Foto: Osvaldo Duarte/Dourados News)

Steferson Souza Gabriel, 21, um dos três homens presos ontem (2) pelo SIG (Serviço de Investigações Gerais) da Polícia Civil acusados de roubar caminhonetes em Dourados para vender a receptadores da fronteira, disse que recorreu ao crime para ganhar dinheiro.

Morador na Vila Rosa, na região norte da cidade, o rapaz foi preso junto com outros dois cúmplices de crimes – Alan Patrick Alves da Silva, 23, residente no Jardim Porto Belo, e Rafael Alves Batista da Silva, 33, morador na Vila Cachoeirinha.

“Trabalhando eu não conseguia ganhar dinheiro para pagar as contas”, afirmou Steferson Gabriel em entrevista à rádio Grande FM, na manhã de hoje. Segundo a polícia, um quarto integrante do bando já foi identificado, mas está foragido.

De acordo com o SIG, a quadrilha de Steferson Gabriel foi a responsável pelo assalto ocorrido na noite de domingo (1º) na Sitioca Ouro Fino, na saída para Caarapó, de onde os bandidos levaram uma caminhonete F350 branca e R$ 900 em dinheiro.

Os três moradores da casa, entre eles uma menina de oito anos, ficaram sob a mira de armas e foram deixados trancados enquanto o bando fugia com a caminhonete.

Também é atribuído ao grupo o roubo de uma caminhonete S10, ocorrido no dia 29 de abril deste ano próximo à estação de tratamento da Sanesul.

A quadrilha também é acusada de tentar roubar uma Toyota Hilux na Rua Manoel Santiago, na Vila Esperança, na semana passada. Durante o assalto, o dono da caminhonete, um comerciante de 44 anos, tentou enganar os assaltantes e entregou a chave de uma Kombi. Como não conseguiram abrir a Hilux, os assaltantes agrediram o comerciante e um cliente que estava no local.

Os veículos roubados ficavam escondidos em uma casa mantida por Rafael Alves Batista da Silva numa sitioca na região sul da cidade e de lá eram levados para o Paraguai.

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