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Interior

Rio Miranda transborda e famílias ficam desabrigadas

O nível do rio ultrapassou em sete metros do normal e alagou propriedades rurais

Geisy Garnes | 06/12/2017 11:20
O Rio Miranda subiu mais de 7 metros (Foto: Ronaldo Videos)
O Rio Miranda subiu mais de 7 metros (Foto: Ronaldo Videos)

Com as chuvas dos últimos dias, o Rio Miranda transbordou e ultrapassou em sete metros o nível normal, desabrigando famílias ribeirinhas em Miranda - a 201 quilômetros de Campo Grande. As informações são do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), que nesta quarta-feira (6) decretou situação de emergência na região.

Segundo o instituto, às 7 horas desta quarta-feira, a régua colocada no rio média 7,07 metros de lâmina d’água, atingindo nível de emergência. Às 10 horas de hoje, o nível da água já eram de 7,12 metros. Conforme Paulo Brito, da área técnica da Defesa Civil de Miranda, por conta disso, várias famílias que vivem perto das margens começaram a ser retiradas de casa.

Segundo alerta emitido pela Sala de Situação do Imasul, a previsão de chuvas na região para nas próximas 24 horas, o que pode fazer com que o rio ultrapasse o nível atual de 710 cm. “Com a subida do Rio, já iniciou o processo de invasão das águas nas instalações lindeiras ao curso hídrico”.

Ainda conforme nota, outra régua instalada em um ponto acima do rio evidencia que ainda há muita água descendo. Há quatro dias essa régua registra altas seguidas.

A Sala de Situação do Imasul monitora os leitos dos principais rios de Mato Grosso do Sul em 12 pontos e informa a Defesa Civil sempre que o nível supera o limite considerado de alerta ou emergência. Além disso, a Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) dispõe do CEMTEC (Centro de Monitoramento de Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul).

O CEMTEC é o responsável por contabilizar a quantidade de chuva em 27 pontos no Estado e nos meses de outubro e novembro constatou precipitações bem acima do normal em várias regiões, o que segundo o Imasul, “pode indicar um fim de ano preocupante sobretudo para as cidades localizadas nas margens de rios”.

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