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Interior

Rio Paraguai inunda Porto da Manga e Agesul suspende travessias de balsa

Intensidade de cheias no Pantanal forçou medida do governo estadual; na MS-228, água ficou um metro acima do nível da pista em alguns trechos

Humberto Marques | 04/05/2018 15:00
Rio Paraguai inundou comunidade ribeirinha em Corumbá. (Fotos: Edemir Rodrigues/Segov)
Rio Paraguai inundou comunidade ribeirinha em Corumbá. (Fotos: Edemir Rodrigues/Segov)

A Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) interrompeu a travessia de balsas no rio Paraguai na região do Porto da Manga, em Corumbá –a 419 km de Campo Grande–, devido às cheias no Pantanal, que aumentaram o volume de água no rio Paraguai. Na região, o acesso é feito pela MS-228, que ficou debaixo d’água em alguns trechos e está parcialmente interditada.

Segundo a assessoria do governo estadual, as águas também invadiram a comunidade de Porto da Manga. Contudo, não há detalhes sobre a extensão da cheia –a reportagem não conseguiu contatar a Defesa Civil de Corumbá para obter as informações.

A suspensão da circulação de balsas no Porto da Manga foi decretada na noite de quinta-feira (3). “Na MS-228, no trecho entre o Morro Grande e o Porto da Manga (sentido Oeste-Leste), há determinados percursos com água sobre a pista, nada impossível de ser vencido”, informou o diretor-executivo da Agesul em Corumbá, Luiz Mário Anache.

Travessias de balsa foram suspensas pela Agesul na região
Travessias de balsa foram suspensas pela Agesul na região

Desvio – A MS-228 começa no trevo com a BR-262, próximo à entrada de Corumbá, interliga-se com a MS-184 na Curva do Leque e corta o Pantanal até Rio Negro, em uma extensão de 280 quilômetros. Anache advertiu que, entre o Porto da Manga, região de turismo de pesca, e a Curva do Leque, o volume de água do rio Paraguai chegou a um metro de altura sobre a rodovia.

O acesso à Curva do Leque e ao Pantanal da Nhecolândia, a partir de Corumbá, deverá ser feito pela BR-262 e MS-184, aumentando a distância em 120 km.

“Considerando a existência de 13 vazantes em madeira, resolvemos interditar o tráfego de veículos na localidade, uma vez que, o Estado, primeiramente, visa a prevenção de acidentes”, detalhou. Anache ainda informou ser comum que a cheia cause buracos na pista e arrastos de cabeceiras das pontes de vazante.

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