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Interior

Secretaria abre investigação sobre idosa com carretéis dentro de genitália

Inquérito administrativo foi instaurado pela Assistência Social e funcionários de asilo são ouvidos pela prefeitura e polícia

Ana Oshiro | 09/02/2021 10:51
Secretaria abre investigação sobre idosa com carretéis dentro de genitália
Caso é investigado pela Polícia Civil de Rio Verde (Foto: Rio Verde Notícias)

A Secretaria Municipal de Assistência Social da cidade de Rio Verde de MT, distante 207 km da Capital, instaurou inquérito administrativo para investigar o caso da idosa com deficiência mental que estava com carretéis de linha e palitos dentro da genitália.

O caso foi divulgado nesta segunda-feira (8) após uma ginecologista, do Hospital Municipal da cidade, fazer exames de imagens na mulher e encontrar os objetos dentro da idosa, depois de sucessivas idas da paciente, vítima de inflamações e infecções, à unidade.

Procurado pela reportagem do Campo Grande News, o secretário municipal de saúde, Roberto Martins, disse que não pode se pronunciar pois o caso está em segredo de justiça, mas afirmou que a assistência social da cidade está investigando o caso internamente.

"A Secretaria Municipal de Assistência Social está fazendo uma investigação interna, um inquérito administrativo, estão ouvindo os funcionários do asilo para entender o que aconteceu. É só o que tenho e posso passar", disse Roberto.

Responsável pela pasta de assistência social, Aline Loubet passou a manhã em reunião e não atendeu as ligações da reportagem. Ainda não se sabe há quanto tempo os carretéis estavam dentro da vítima, nem como eles foram introduzidos no corpo da idoso.

De acordo com o delegado Gabriel Cardoso, mais pessoas envolvidas no caso serão ouvidas durante esta terça-feira (9). A polícia trabalha com todas as hipóteses, mas pondera que a casa de repouso é um lugar muito limpo, organizado e tinha guardado todos os registros das situações ocorridas com a idosa desde quando passaram a cuidar dela. Uma das possibilidades é que a própria paciente tenha feito a introdução dos objetos há muito tempo e por isso, vinha apresentando problemas de saúde.

A reportagem também entrou em contato com o asilo onde a idosa reside, ILPI (Instituições de Longa Permanência para Idosos) Aurora Borges, a coordenadora do local, Isabella Nogueira da Silva, informou que o asilo não vai se pronunciar até o fechamento do inquérito policial.

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