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Interior

Servidores discordam de reajuste e acampam em frente a prédio público

Luciana Brazil | 24/07/2014 09:17
Servidores continuam em greve e acampam em frente a prédio público. (Foto: Dourados News)
Servidores continuam em greve e acampam em frente a prédio público. (Foto: Dourados News)

Os servidores de educação do município de Dourados, a 233 quilômetros de Campo Grande, continuam em greve na manhã desta quinta-feira (24). Hoje, eles decidiram acampar na sede do CAM (Centro Administrativo Municipal), de acordo com o site Dourados News. A mobilização já dura nove dias e há uma semana as aulas começaram. A categoria pede nova negociação com a prefeitura.

Na segunda-feira (21), a Semed (Secretaria Municipal de Educação) encaminhou à Câmara Municipal de Vereadores o projeto de lei n°615, que se refere ao reajuste de inflação dos 12 meses para os professores e servidores administrativos. O projeto foi aprovado com reajuste de 8,31% para professores e de 6,15% para funcionários administrativos a partir de julho. Os retroativos de abril, maio e junho serão pagos em agosto, setembro e outubro, segundo o projeto.

Os educadores descordam da proposta e reivindicam a inclusão de servidores administrativos no PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração) e também a implantação do piso nacional de 20 horas. De acordo com o sindicato, grande parte das escolas está com as atividades comprometidas pela ausência dos servidores. Apenas os funcionários de cargos comissionados e uma minoria que não aderiu à greve seguem trabalhando.

Já a Semed garante que as unidades estão funcionando normalmente, e continua orientando os pais a encaminharem seus filhos para que não haja comprometimento do ano letivo.

Sobre a implantação do piso nacional de 20 horas, a Semed informou que até outubro fará um estudo a respeito da implantação do benefício. A própria secretária da pasta, Marinisa Mizoguchi, chegou a declarar que é impossível cumprir de imediato a reivindicação, já que os professores que atualmente recebem o piso nacional para 40 horas semanais de trabalho teriam os salários dobrados.

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