Sonora celebra 37 anos de emancipação com tradicional desfile cívico
Município conta com 14.516 habitantes e área de pouco mais de 4.185 km²
Localizado a cerca de 363 km de Campo Grande, o município completa 37 anos nesta terça-feira (3). Criada em 1988 pela Lei nº 828, Sonora pertencia à comarca de Pedro Gomes até 1º de janeiro do ano seguinte, quando foi oficialmente emancipada.
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Sonora (MS) comemora 37 anos de emancipação nesta terça-feira (3) com desfile cívico. A cidade, localizada a 363 km de Campo Grande, surgiu na década de 1970, impulsionada pela instalação da Usina Aquarius, a primeira projetada para operar no cerrado. O município, inicialmente parte de Pedro Gomes, teve seu desenvolvimento ligado à produção de álcool e à chegada de trabalhadores de todo o país. O nome Sonora, inspirado em filmes de faroeste, foi escolhido pelo ex-militar Maurício Coutinho Dutra, pioneiro na região. Hoje, além da agroindústria, o turismo de eventos contribui para a economia local.
As comemorações pelo aniversário contam com o tradicional desfile cívico, com participação de escolas, entidades e autoridades. O evento começa às 15h.
A história da cidade começou na década de 1960, com a chegada do ex-militar Maurício Coutinho Dutra à região. Ligado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e ao governo Vargas, ele se afastou da política após a crise de 1964 e buscou anonimato às margens do Rio Correntes, onde adquiriu extensas terras.
Em 1975, cedeu parte da área, cerca de 10 mil hectares, ao sobrinho, coronel Raul Kelvin Thuin. Com apoio técnico da Planec e do engenheiro suíço Beat Rolf Stucki, Thuin deu início a estudos para instalação de uma usina de álcool, em sintonia com o Programa Pró-álcool.
Assim nasceu, em 1977, a Usina Aquarius, a primeira projetada para operar no cerrado. A produção começou no ano seguinte e, em 1979, centenas de trabalhadores já atuavam no local, formando um núcleo urbano improvisado, mas dinâmico.
Problemas de gestão, no entanto, afetaram o projeto. Em 1983, a usina foi comprada pelo Grupo Giobbi, em parceria com a Cigla (subsidiária da Fiat), passando a se chamar Companhia Agrícola Sonora Estância. Sob nova direção, a região atraiu trabalhadores de várias partes do país, impulsionando o crescimento populacional.
O avanço consolidou o núcleo urbano, que virou distrito em 1985. Em 1988, Sonora foi elevada à categoria de município. O nome foi escolhido por Maurício Coutinho, inspirado em filmes de faroeste em que a cidade mexicana de Sonora era frequentemente citada.
Hoje, além da agroindústria, o município se destaca pelo turismo de eventos. A cidade é cortada pela BR-163, que a liga a Campo Grande, ao sul, e a Cuiabá (MT), ao norte.
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