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Interior

Suspeito de matar jovem em escadaria do Porto Geral se apresenta à polícia

Autor de homicídio em Corumbá alega que vítima estava armada e embriagada

Por Gustavo Bonotto | 25/04/2025 21:16
Suspeito de matar jovem em escadaria do Porto Geral se apresenta à polícia
Região do Porto Geral, onde ocorreu o homicídio. (Foto: Reprodução/Polícia Civil)

Suspeito de matar Luiz Carvalho Teixeira na madrugada de 19 de abril, na escadaria do Porto Geral, em Corumbá, se apresentou à Polícia Civil acompanhado de advogado nesta sexta-feira (25). Segundo nota enviada à imprensa, o rapaz, 31 de idade, disse ter agido em legítima defesa após ser ameaçado pela vítima, de 19 anos, que estaria armada e sob efeito de álcool.

O homem não teve o nome divulgado. A Polícia Civil também não informou se ele permaneceu preso ou se foi liberado após o depoimento.

Conforme a investigação conduzida pela 1ª Delegacia de Polícia de Corumbá, Luiz saiu de uma festa chamada “Rolex” e foi até o Porto Geral, onde passou a intimidar pessoas com uma arma de fogo, inclusive fez disparos para o alto. Em determinado momento, foi desarmado por frequentadores do local, que retiraram as munições do revólver. Como acreditaram que a situação estava controlada, decidiram devolver a arma à vítima.

Minutos depois, Luiz retornou ao local e voltou a ameaçar quem ainda permanecia na região, o que provocou a dispersão do grupo. Mais tarde, algumas pessoas voltaram à escadaria para buscar uma sandália esquecida e se depararam novamente com Luiz, que teria efetuado um novo disparo. Neste momento, o homem de 31 anos reagiu e atirou contra o jovem, que foi atingido e morreu antes da chegada do socorro.

Inicialmente, a Polícia investigava a participação de um grupo de jovens que estava na escadaria. No entanto, o avanço da apuração e o depoimento de testemunhas confirmaram que o autor não conhecia a vítima e não fazia parte do grupo. Ele foi identificado por meio de pessoas que estavam com ele no momento do fato.

A arma foi localizada mais tarde pela equipe policial próxima a um muro, com uma munição deflagrada e duas intactas. Com a confissão e os demais elementos colhidos, o inquérito será finalizado e encaminhado ao Ministério Público para as providências legais.

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