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Interior

Tio de Pavão, ex-candidato a prefeito preso com arsenal tenta liberdade

Pedido de revogação do flagrante aguarda parecer do MPF; Chico Gimenez e outras dez pessoas foram presas quando supostamente preparavam ataque a traficante na fronteira

Helio de Freitas, de Dourados | 12/12/2018 10:41
Chico Gimenez é conduzido por homens da Força Nacional (Foto: Arquivo)
Chico Gimenez é conduzido por homens da Força Nacional (Foto: Arquivo)

O empresário Francisco Novaes Gimenez, 60, o Chico Gimenez, entrou com pedido de liberdade provisória na Justiça Federal. ele está preso há cinco dias em Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande, onde foi candidato a prefeito em 2016.

Acusado de tráfico internacional de armas, receptação, obstrução à Justiça e organização criminosa, Chico Gimenez foi preso em flagrante pela Polícia Federal junto com outras dez pessoas. Ele é tio do narcotraficante Jarvis Gimenes Pavão, recolhido atualmente no Presídio Federal de Mossoró (RN).

O grupo estava na casa do empresário, na área central de Ponta Porã, onde supostamente se organizava para um ataque ao bandido brasileiro Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, o “Minotauro”.

Segundo a polícia paraguaia, Minotauro declarou guerra ao clã de Pavão em Ponta Porã e Pedro Juan Caballero para comandar sozinho o tráfico de drogas e armas na fronteira.

O pedido de relaxamento da prisão de Chico Gimenez foi apresentado na segunda-feira (10) na 2ª Vara Federal em Ponta Porã e aguarda parecer do Ministério Público Federal.

Além do empresário, estão presos o sobrinho de Pavão Jonathan Gimenez Grance, Carlito Gonçalves Miranda, Marcelo Jarcem de Oliveira, Eudes Antonio Goncalves Araújo, Rronny Ayala Benitez, Gector Gustavo Farina Argana, Cícero Novais da Silva e os paraguaios Alan Baez Gonzalez, Riky Javier Baez Gonzalez e Rosalino Baez.

As prisões – Conforme a PF, a investigação teve início após denúncia informando que haveria uma reunião na casa de Chico Gimenez com membros de uma organização criminosa. Com apoio de soldados da Força Nacional de Segurança Pública, os agentes federais cercaram a casa na Rua Calógeras e abordaram três homens quando deixavam o local. Eles estavam armados.

Em seguida, a PF determinou que todos os outros suspeitos saíssem o imóvel. Durante buscas na residência, os policiais encontraram seis pistolas Glock de uso restrito, um revólver calibre 38, 16 carregadores de pistola, 400 munições de diversos calibres, 27 celulares, oito carros, sendo quatro deles blindados, além de US$ 54.700 dólares em dinheiro. Se forem condenados, os acusados podem pegar até 38 anos de prisão.

Armas apreendidas com quadrilha na casa de tio de Jarvis Pavão (Foto: Divulgação)
Armas apreendidas com quadrilha na casa de tio de Jarvis Pavão (Foto: Divulgação)
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