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Interior

Vereador investigado pelo MP diz ter gasto “apenas” R$ 59,5 mil em diárias

Helio de Freitas, de Dourados | 09/07/2015 15:04

O vereador Dejair Gomes (Pros), o Totinha, rebateu nesta quinta-feira as informações de que teria recebido R$ 203 mil em diárias em 2013 e 2014, período em que foi presidente da Câmara de Rio Brilhante, cidade a 161 km de Campo Grande. Em “nota de esclarecimento”, ele afirma que desse montante, “apenas” R$ 59,5 mil são relativos a diárias e que o restante – R$144.305 mil –é proveniente de verba indenizatória, um valor previsto em lei para o presidente do Legislativo.

Ontem, o Campo Grande News divulgou informações sobre a investigação do Ministério Público Estadual, que instaurou inquérito civil para investigar suspeita de improbidade no pagamento de diárias a alguns vereadores daquele município, especialmente os que ocupavam e ainda ocupam cargos na mesa diretora da Câmara.

“Os valores apresentados constam que o ex-presidente Dejair Gomes (Totinha) recebeu no período de 2013/14, R$203,8 mil referentes a diárias e verbas indenizatórias, entretanto do valor total, R$144,305 mil são provenientes desta verba indenizatória por ocupar o cargo de presidente da mesa diretora da Câmara Municipal, conforme prevê a Lei Municipal nº 1.714/2012, que fixa os subsídios dos vereadores do município de Rio Brilhante para a legislatura 2013 a 2016. Apenas R$ 59,518 foram pagos nos dois anos a título de diárias, estas destinadas a participação de cursos, seminários e viagens na busca de recursos e benefícios de interesse público”, afirma a nota.

A nota de esclarecimento informa também que o vereador Aguinaldo Lima Pereira (PPS), ex-primeiro secretário da Câmara, recebeu no referido período R$ 69,145 mil em verbas indenizatórias e R$ 59,181 em diárias. “Da mesma forma o atual presidente Sergio Carlos Martins Rigo e o 1º secretário Giancarlo Mariano da Rocha têm o direito a receber o acréscimo por ocuparem os referidos cargos, sendo que os valores pagos são feitos dentro da legalidade, previstos em lei específica e estão disponibilizados no portal da transparência”.

Eleição da mesa – A nota, assinada por Dejair Gomes, cita ainda a eleição da mesa diretora para os períodos de 2013/2014 e 2015/2016, também alvo de investigação do Ministério Público, conforme documentos obtidos pelo Campo Grande News. “Quanto à eleição da mesa para este biênio, acusados de ‘negociatas’, esclarecemos que assim como em qualquer pleito, existem as formalizações de chapas e apoios, que na Câmara de Rio Brilhante não é diferente e que a mesa foi eleita de forma legal”.

A nota termina informando que os vereadores “sempre se colocaram à disposição do Ministério Público que apura a veracidade das denúncias e que os fatos citados na mídia estão apenas sob investigação e nada está comprovado”.

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