ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 16º

Interior

Após 2ª desistência, Câmara faz sorteio para compor “comissão da apalpada”

Aguilera alegou “agenda cheia” e presidência fez sorteio em plenário; Cido Medeiros foi o sorteado; caso ocorreu há dois meses

Helio de Freitas, de Dourados | 11/08/2015 13:31
Plenário da Câmara de Dourados; mesa diretora teve de fazer sorteio para compor Comissão de Ética (Foto: Divulgação)
Plenário da Câmara de Dourados; mesa diretora teve de fazer sorteio para compor Comissão de Ética (Foto: Divulgação)

A Câmara de Dourados, a 233 km de Campo Grande, teve de fazer um sorteio em plenário, durante a sessão de ontem à noite, para recompor a Comissão de Ética da Casa e dar sequência ao processo que apura quebra de decoro por parte do vereador Maurício Lemes Soares (PSB), acusado de apalpar as nádegas da colega, Virgínia Magrini (PP), no dia 8 de junho.

O vereador Aguilera de Souza (PSDC), indicado na semana passada pelo presidente da Câmara, Idenor Machado (DEM), pediu dispensa. Ele tinha sido nomeado para a vaga deixada pelo titular, Cirilo Ramão (PTC), que deixou a comissão para ser testemunha de defesa de Maurício Lemes.

“O vereador Cido Medeiros foi escolhido por sorteio realizado no plenário. Através de documentos, o vereador Aguilera elencou acúmulo de trabalho e recusou a indicação”, afirmou nesta terça-feira ao Campo Grande News o presidente da comissão, Marcelo Mourão (PSD). Além dele, faz parte da investigação o vereador Juarez de Oliveira (PRB).

Segundo Mourão, a primeira reunião da comissão após a nomeação do terceiro membro ocorrerá nos próximos dias, após Cido Medeiros se inteirar do caso.

Apalpada – Durante a sessão de 8 de junho deste ano, enquanto os vereadores se posicionavam para uma foto oficial, Maurício Lemes teria apalpado as nádegas de Virgínia Magrini. Na mesma noite ela levou o caso ao conhecimento da mesa diretora e no dia seguinte registrou um boletim de ocorrência na Delegacia da Mulher.

Virgínia afirma que após a repercussão, o vereador socialista a teria procurado para pedir desculpas, afirmando que fez apenas uma “brincadeira”. O processo pode render punição que vai de uma simples advertência pública até a cassação do mandato por quebra de decoro.

Nos siga no Google Notícias