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Interior

Vicentina e Bandeirantes comemoram aniversário neste domingo

Bandeirantes está completando 56 anos e Vicentina faz 34 anos de emancipação político-administrativa

Gabriel Neris e Mariely Barros | 20/06/2021 09:26
Paróquia Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos em Vicentina (Foto: Divulgação)
Paróquia Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos em Vicentina (Foto: Divulgação)

Hoje o aniversario é em dose dupla em Mato Grosso do Sul. Vicentina e Bandeirantes comemoram neste domingo (20) suas datas de emancipação político-administrativa.

Distante 255 km de Campo Grande, Vicentina completa 34 anos com uma população estimada de 6.109 pessoas, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O município começou a ser ocupado por migrantes do interior paulista, e ficou famoso por ter “Terras Férteis" e por ser situado a 10 km da margem direita do Rio Dourados. Seu desenvolvimento populacional  surgiu da necessidade de mão de obra voltada principalmente para os algodoeiros cultivados na região na época.

Em 1987 foi levado à categoria de município com a denominação de Vicentina, pela lei estadual nº 725, de 20-06-1987, desmembrado-se do município de Fátima do Sul.

Embora a produção de algodão ainda esteja presente na economia da cidade, outras atividades econômicas ganharam destaques na produção de renda, como a produção de soja e de trigo e a produção de leite.

Monumento dá boas vindas ao município de Bandeirantes (Foto: Divulgação)
Monumento dá boas vindas ao município de Bandeirantes (Foto: Divulgação)

Já o município de Bandeirantes tem, segundo o IBGE, população estimada 7.266 pessoas.

Os primeiros habitantes da região são componentes da família de José da Rocha Xavier, proprietário da Fazenda Cervo, cujo sede era atravessada pelo caminho que ligava Campo Grande a Coxim.

Ali surgiu a primeira hospedaria abrigando também um pequeno armazém, mas conhecido pelo nome de bolicho, cujo direção fora confiada a Cristovão Lechuga. Outros moradores se instalaram naquela fazenda com permissão da família Rocha.

A primeira iniciativa de instalar na área uma colônia, a fim de atender às aspirações daqueles moradores surgiu na Prefeitura de Campo Grande, então administrada por Arnaldo Estevão de Figueiredo. A ideia foi porém violentamente rechaçada pela família Rocha, dando origem a vários conflitos.

No entanto, em 1930 o governo do Estado reservou no lugar denominado Cervinho uma área de 8.702 hectares destinada à almejada colônia que depois de loteada recebeu a denominação de Colônia Bandeirantes, em homenagem aos componentes das legendárias bandeiras que no passado penetraram e exploraram o Estado de Mato Grosso.

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