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Cidades

Jovem que matou com arma da Polícia Civil é indiciado

Redação | 02/09/2010 17:40

A Polícia Civil concluiu ontem o inquérito que apurou a morte do examinador do Detran Ítalo Marcelo de Brito Nogueira, de 27 anos. Ele foi ferido durante uma festa em Campo Grande, por um tiro saído de arma da Polícia Civil, no dia 4 de junho.

O autor do disparo, Guilherme Henrique Santana de Andréa, 22 anos, foi indiciado por homicídio doloso, com o agravante de ter fugido do local. A arma que estava com ele estava em carga do pai de Guilherme, o policial Pedro Wladimir de Andrea, indiciado por disparar uma outra arma de fogo no local da festa, na Vila Piratininga.

O inquérito também indicia por favorecimento pessoal Lineker Luiz Vazes Fernanes, que faz dupla sertaneja com Guilherme, e que, segundo as investigações, o retirou do local da morte. Esse processo vai correr no juizado especial.

A morte- O crime aconteceu durante uma festa na casa de um amigo dos envolvidos, na Vila Piratininga, em Campo Grande. De acordo com o inquérito, Guilherme pegou a arma do pai para uma brincadeira de "luta simulada", em que, além dele e de Ítalo, participaram de outros dois rapazes.

A perícia constatou que a bala que matou desviou em uma parede para depoisdo por uma parede. O disparo acertou a cintura da vítima, fragmentando-se dentro do corpo.

Guilherme foi retirado da cena do crime por Lineker, que alegou não saber quem havia atirado e depois ter afirmado que o fez diante do nervosismo provocado pela morte de Ítalo.

A polícia acredita que Fernandes teria recebido orientações o pai de Guilherme para que o tirasse do local para que não fosse feito o flagrante, o que configura favorecimento pessoal. De acordo com o inquérito, a investigação desse fato é de responsabilidade dos Juizados Especiais Criminais.

O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público Estadual, a quem cabe o papel de oferecer a denúncia à Justiça.

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