Justiça manda Cimi pagar indenização a fazendeiro
O TJ (Tribunal de Justiça) negou recurso do Cimi (Conselho Indigenista Missionário) e manteve condenação de indenização de R$ 30 mil a um pecuarista de Antonio João por danos morais.
Em um artigo publicado no dia 31 de dezembro de 2002, ele foi acusado de ter matado 20 índios da etnia Guarani-Kaiowá, incluindo muitas crianças. Mas nada foi provado contra o pecuarista.
"A conduta da requerida, de forma alguma pode ser considerada como exercício regular do ato de informar, pois nenhuma das acusações realizadas, foram efetivamente comprovadas", disse o juiz de Direito Odemilson Roberto Castro Fassa.
Publicado no informe semanal do projeto "O Mundo que nos Rodeia", em português, inglês e alemão, o material foi distribuído por fax, correio postal e eletrônico. O documento do Cimi dizia ainda que o fazendeiro teria queimado uma casa de Reza dos índios.
O Cimi não negou ter publicado os informes, mas defendeu que apenas relembrou fatos relatados pelos indígenas da terra onde está localizada a fazenda do requerente.