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Cidades

Justiça mantém prisão de Puccinelli, do filho e outros dois em audiência

Atual etapa da investigação - deflagrada hoje - aponta desvio de R$ 235 milhões

Mayara Bueno e Guilherme Henri | 14/11/2017 18:06
Puccinelli e o filho deixam a Polícia Federal para audiência custódia. (Marcos Ermínio)
Puccinelli e o filho deixam a Polícia Federal para audiência custódia. (Marcos Ermínio)

André Puccinelli, André Puccinelli Junior, Jodascil Gonçalves Lopes e João Paulo Calves vão continuar presos de forma preventiva. A confirmação é do juiz Ney Gustavo Paes de Andrade, durante audiência de custódia que ocorreu no fim da tarde desta terça-feira (14).

Os quatro são implicados na 5ª fase da Operação Lama Asfáltica, batizada de Papiros de Lama, que identificou prejuízo aos cofres estaduais de R$ 235 milhões.

Antes de chegarem à sede da Justiça Federal, no Parque dos Poderes, - onde ocorreu a audiência de custódia -, os presos estavam na Polícia Federal, na Vila Sobrinho.

A operação foi feita em conjunto da PF, CGU (Controladoria-Geral da União) e Receita Federal. Ao ex-governador Puccinelli, os investigadores atribuem a chefia do grupo criminoso. André seria o beneficiário e garantidor do esquema de propina com a JBS, que teria repassado no mínimo R$ 20 milhões.

Papiros de Lama - A Polícia Federal, em conjunto com a CGU (Controladoria Geral da União) e a Receita Federal, deflagrou nesta manhã a 5ª fase da Operação Lama Asfáltica, batizada de Papiros de Lama. Além de Puccinelli e do filho dele, também foram presos os advogados Jodascil Gonçalves Lopes e João Paulo Calves, ambos ligados ao Instituto Ícone, de ensino jurídico, e portanto, a Puccinelli Júnior.

Seis pessoas foram levadas para depor (alvos de mandados de condução cercitiva): André Cance, João Maurício Cance, João Amorim, João Baird, Mirched Jafar Júnior e Antonio Celso Cortez.

A PF foi também às ruas de Campo Grande, Aquidauana, Nioaque e São Paulo (SP) vasculhar 24 endereços.

Conforme a PF, a operação tem como alvo uma organização criminosa que teria causado pelo menos R$ 235 milhões em prejuízos aos cofres públicos. Bens das pessoas investigadas, que somam R$ 160 milhões, foram bloqueados.

 

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