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Cidades

Puccinelli e o filho fizeram exames de corpo de delito no Imol

Leonardo Rocha e Anahi Girgel | 14/11/2017 15:16
Eles foram levado ao Imol e já retornaram para sede da Polícia Federal (Foto: Anahi Gurgel)
Eles foram levado ao Imol e já retornaram para sede da Polícia Federal (Foto: Anahi Gurgel)

O ex-governador André Puccinelli (PMDB) e o filho dele, André Puccinelli Júnior, foram levados ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), para fazer exame de corpo e delito, e depois 40 minutos retornaram para sede da Polícia Federal, onde estão presos de forma preventiva.

O advogado que representa os dois, Renê Siufi, já adiantou que vai pedir o habeas corpus de ambos, ainda nesta tarde (14), junto ao TRF (Tribunal Regional Federal) da 3° Região, em São Paulo. Ele relatou que as "denúncias são repetidas" e que "não há sentido" nas prisões decretadas pela Justiça Federal.

"Não tem fato novo, além disto são acusações referentes ao ano de 2015, um período depois do seu mandato", disse ele, na sede da Polícia Federal, no começo desta tarde. Sobre André Puccinelli Júnior, o advogado também desqualificou as denúncias.

Prisão - Com papel central na organização investigada pela Polícia Federal como responsável por desvios de dinheiro, estimado em R$ 235 milhões, o ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), foi preso preventivamente pela PF (Polícia Federal).

A 5ª fase da Operação é resultado de delação premiada de Ivanildo da Cunha Miranda, empresário e pecuarista operador do esquema de propina. Não é a primeira vez que André é alvo desta operação.

Na fase passada, a Justiça determinou a colocação de uma tornozeleira eletrônica. Puccinelli foi governador por duas vezes (2007 a 2014) e tinha planos de se candidatar novamente em 2018.

Quinta Fase - Policiais federais, integrantes da CGU (Controladoria-Geral da União) e Receita Federal deflagraram nesta manhã a 5ª fase. Foram cumpridos seis mandados de condução coercitiva, 24 mandados de busca e apreensão, além do sequestro de valores nas contas bancárias de pessoas físicas e empresas investigadas. Além das duas prisões preventivas.

A investigação revelou uso de documentos falsos para justificar a continuidade de contratos. Também foi descoberta a aquisição de ilícita e irregular de produtos e obras, concessão de créditos tributários direcionados, "tudo com a participação de servidores públicos".

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