ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 31º

Cidades

Justiça suspende estudo em área reivindicada por índios

Redação | 15/06/2010 16:50

A Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) conseguiu hoje uma liminar na Justiça Federal suspendendo os estudos antropológicos que seriam realizados na região vizinha às aldeias Passarinho e Moreira, em Miranda, reivindicada como terra indígena. Os estudos, conduzidos pela Funai (Fundação Nacional do Índio), começariam amanhã.

Os donos de fazendas na região foram notificados um mês atrás sobre o início dos estudos. A medida teve como base determinação judicial, também favorável à Famasul, segundo a qual os proprietários deveriam ser informados antecipadamente sobre todos os passos dos levantamentos com finalidades de demarcação das terras como indígenas.

Segundo a Famasul, houve irregularidades nas notificações, a entidade cobrou resposta da Funai e como não obteve, ingressou com pedido de suspensão do início dos estudos até que a Justiça analise o caso. "Confiamos na Justiça para avaliar a legalidade dos procedimentos", enfatiza o presidente da Famasul, Eduardo Riedel.

As áreas em questão são vizinhas as aldeias Passarinho e Moreira, que tiveram o processo de ampliação suspenso por conta da briga judicial travada entre produtores e índios da etnia Terena.

Os índios reivindicam o território Pilad de Rebuá, que abrange áreas das propriedades São Sebastião, Chácara Nade, Pesqueiro Joaquim do Miranda, Fazenda Baiazinha, Chácara Aconchego e Fazenda Canaã.

Em Miranda, uma outra área é foco de disputa, a fazenda Petrolis, onde 600 famílias da aldeia Cachoeirinha ficaram acampadas até o mês passado, quando foram despejadas.

Nos siga no Google Notícias