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Cidades

Manifestantes bolivianos ameaçam fechar fronteira por tempo indeterminado

Paula Maciulevicius | 13/09/2011 20:09

Motoristas reivindicam a nacionalização de veículos sem documentos

Manifestantes bolivianos ameaçam fechar, nesta madrugada, a fronteira entre Puerto Quijarro, na Bolívia e Corumbá, no Brasil. O movimento é por tempo indeterminado e pode bloquear também o tráfego na estação ferroviária de Puerto Quijarro, chamada de “Paro”. A reivindicação é por conta da nacionalização de veículos sem documentos.

Segundo o site Diário Online, o protesto seria um desdobramento da ação similar que aconteceu no dia 17 de agosto, quando manifestantes solicitavam a negociação com o governo a fim de extinguir multas e a redução da taxa de impostos alfandegários no processo de nacionalização de carros sem a documentação regular.

No último bloqueio, a fronteira permaneceu fechada por 39 horas, nove a menos das 48 prometidas durante o início da manifestação, que só foi desfeito com a promessa de que o governo boliviano iria colocar em pauta as reivindicações dos manifestantes.

Os bloqueios são articulados em um movimento formado pelos comitês cívicos das cidades que integram a Chiquitania Boliviana.

Os representantes dos movimentos sociais também reclamam da forma como o processo de nacionalização, sobretudo a atuação da Diprove, está tratando casos de supostos veículos roubados em outros países. De acordo com o presidente do Comitê Cívico da Fronteira (Arroyo Concepción), Jayme Algarañas, é incoerente a apreensão de um veículo que já foi emplacado e recebeu documentação de órgãos locais de fiscalização.

Ainda de acordo com o site Diário Online, Jayme Algarañas questionou por quê o governo libera a documentação se o carro pode ser roubado.

Temos a documentação de todos os carros aqui na fronteira. Eles, como autoridades competentes não deveriam dar, se o veículo é roubado. Por que dão documentação e emplacamento se afirmam que o carro é roubado? Agora, durante a nacionalização, tem muito carro sendo apreendido e eles não mostram nenhum documento provando que o carro é roubado, só dizem que tem problema. Como teremos garantia que é realmente roubado se não nos apresentam uma prova?” disse ao ser entrevistado pelo Diário durante o último bloqueio realizado no mês passado.

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