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Cidades

Ministro nega vazamento e alteração de informações de candidatos no Sisu

Heloisa Cristaldo, da Agência Brasil | 07/01/2013 20:25

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, negou nesta segunda-feira (7) que tenha ocorrido vazamento e alteração de dados de candidatos no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) aberto nesta madrugada e que oferece 129 mil vagas em 101 instituições públicas de educação superior.

“Nos primeiros minutos da abertura, quatro a cinco estudantes entraram na página que dava acesso a alguns dados. Não pode alterar nada, não tem nenhuma implicação ou desdobramento e foi imediatamente corrigido. Tudo andou com toda segurança e estabilidade, já são mais de 470 mil inscritos em apenas 12 horas de abertura do sistema”, disse o ministro.

Nos primeiros minutos de inscrições no Sisu, candidatos relataram em redes sociais uma falha que permitiu o acesso a dados pessoais e a notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de outros estudantes.

"Foi um pequeno problema na abertura do processo de acesso, sem nenhuma implicação", acrescentou o ministro, ao ser perguntado se houve falha técnica ou vazamento de informações.

O ministro também comentou sobre ações judiciais a respeito da correção das redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012.

Na semana passada, o MEC entrou com recurso no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) contra a decisão liminar da Justiça Federal no Ceará de determinar que fossem divulgados imediatamente os espelhos da correção das redações do Enem acompanhados das justificativas da pontuação. O tribunal acatou o pedido do ministério.

“O edital foi lançado em maio e não houve nenhum questionamento. Foi estabelecido que todos os alunos teriam acesso pedagógico às redações no dia 6 de fevereiro. Não conheço nenhum outro vestibular que permita isso [o acesso aos espelhos da correção das redações]”, argumentou Mercadante.

Para o ministro, as considerações do desembargador Paulo Roberto de Oliveira Lima contra a liminar “falam pelo MEC”. Na decisão, o magistrado afirmou que "a exibição das provas às vésperas do Sisu, paralisando a administração, além de não dar ensejo aos recursos voluntários desejados pelo MPF, somente teria a serventia de justificar uma possível ida à Justiça contra as correções dadas às provas”.

Para o desembargador, a liminar "desorganizaria a administração insuportavelmente" e lembrou também que ações contra Enem já foram analisadas e derrubadas pelo tribunal em outras ocasiões.

Mercadante pediu a compreensão dos estudantes com relação ao acesso à correção. “Nós estamos fazendo o máximo possível. Contratamos 40% a mais de corretores, demos um manual de correção para as competências específicas. Nós demos exemplos das melhores redações, o que nunca existiu no Enem até então. Colocamos uma instância a mais, uma banca, quando há conflito nas notas e discrepância na avaliação”, disse.

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