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Cidades

Moradores questionam prioridade de tapa-buraco em vias de pouco movimento

Thiago de Souza | 07/12/2015 17:26
Buraco na Avenida Calógeras que tem fluxo intenso de veículos. (Foto: Fernando Antunes)
Buraco na Avenida Calógeras que tem fluxo intenso de veículos. (Foto: Fernando Antunes)

A operaçao tapa-buraco em Campo Grande completa um mês no próximo dia 11 e ainda dá o que falar. Segundo a prefeitura divulgou no início dos trabalhos, as vias com maior fluxo receberiam mais ênfase no reparo. Porém, ruas com menor movimentação recebem prioridade ante as mais “cheias”, como a Avenida Calógeras, na região central da Capital.

Nessa avenida, um buraco com cerca de 40 centímetros de diâmetro com 15 centímetros de profundidade tira o sossego de comerciantes da região. “Esse buraco existe há um bom tempo, desde aquela primeira chuva que deu”, disse Mike Montalvão, vendedor de peças automotivas.

Do outro lado da rua, as reclamações sobre o buraco continuam. Thaisa Noely, 26 anos, é atendente de uma loja de mangueiras para automóveis e já não tem total confiança no serviço que acaba com os buracos. “Faz tempo o buraco está aí. Dizem que vão tapar, mas deve levar uns seis meses”, estimou.

A Rua Miguel Couto é paralela a Avenida Calógeras, e comparativamente recebe um fluxo bem menor de veículos. Por lá o serviço de tapa-buraco está em nível adiantado. A maioria das crateras foram recentemente tapadas, e os que restam já receberam os recortes da máquina.

Jefferson Brito, 30 anos, discorda do que foi anunciado pela prefeitura Municipal. Ele é gerente administrativo de uma oficina que faz alinhamento de automóveis e diz que as equipes da prefeitura dão prioridade para as ruas que tem maior quantidade de buracos, em vez das ruas que tem maior movimento. Jefferson gastou R$ 480 com pneus por conta do atrito com os buracos. “Estão detonando os pneus e a suspensão dos carros”, reclamou.

Uma colega dele, que estava próxima revelou que trocou várias vezes o pneu por conta das crateras nas ruas.

O serviço de tapa-buraco está com nove equipes na cidade, custa R$ 2 milhões por mês, e segundo a prefeitura deve durar pelo 90 dias.

Miguel Couto tem pouco movimento mas trabalho está quase pronto. (Foto: Fernando Antunes)
Miguel Couto tem pouco movimento mas trabalho está quase pronto. (Foto: Fernando Antunes)
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