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Cidades

Motorista de Siena diz que não ouviu sirene de camburão

Redação | 27/10/2010 16:15

O motorista do Siena que colidiu com uma viatura da Polícia Civil nesta manhã, Roberto Schramm Fragnan, de 29 anos, justificou à Ciptran (Companhia Independente de Policiamento de Trânsito) que estava com os vidros fechados e o ar condicionado do veículo ligado e por isso não ouviu a sirene da viatura onde eram transportados dois acusados de assassinar o vereador de Alcinópolis.

Na versão de Roberto, ele seguia pela avenida Afonso Pena pela faixa no meio da pista e o sinal estava verde quando ele passou e atingiu o camburão, que capotou com o impacto.

Conforme o boletim de ocorrência registrado sobre o caso, foram constatados vestígios de frenagem do Siena em 5,4 m da via antes do ponto de impacto. No local foi recolhido um fragmento ósseo de uma das vítimas.

A Polícia Civil informou que irá instaurar inquérito para apurar de quem foi a responsabilidade do acidente, que deixou três policiais civis e dois detentos feridos, todos levados para a Santa Casa.

Segundo informado pela assessoria de imprensa do hospital, Ireneu Maciel, de 37 anos, está consciente e orientado e aguarda no pronto socorro para fazer uma tomografia.

Já o cunhado dele, Valdemir Vansan, de 43 anos, teve traumatismo craniano e sofreu uma fratura na perna esquerda. Conforme o hospital, ele está no centro cirúrgico neste momento.

O policial Jurandir Inácio Cândido, de 45 anos, sofreu uma escoriação na cabeça. Dirceu da Silva Santos, de 52 anos, teve suspeita de lesão interna, e Claudson Ferreira da Costa, de 40 anos, sofreu escoriações acima do olho direito. Os dois primeiros foram encaminhados ao hospital, mas não há informações sobre o estado de saúde deles.

Um pedestre de 70 anos que passava pelo local foi atingido por um dos veículos e sofreu escoriações no rosto e também foi levado ao hospital, mas passa bem.

Encomendado - Os presos que eram transportados hoje foram presos em flagrante após o assassinato do vereador Carlos Antônio Carneiro, ocorrido às 12h30 de ontem na esquina da avenida Afonso Pena com a rua Guia Lopes, em Campo Grande.

O vereador foi assassinado com três tiros a queima roupa e morreu no local. Uma viatura que passava pela Afonso Pena prendeu o atirador que confessou que receberia R$ 20 mil pelo crime de pistolagem. O motociclista também foi preso, mas nega participação no crime. Na noite de ontem, a Polícia localizou Valdemir.

Ele é acusado de ser o mediador entre o mandante do crime e os pistoleiros, e foi o que sofreu ferimentos de maior gravidade no acidente.

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