MPF quer que Justiça anule processo seletivo da Marinha
O MPF (Ministério Público Federal) em Corumbá quer que o processo seletivo do comando do 6º Distrito Naval da Marinha do Brasil seja anulado.
Foi ajuizada ação civil pública para anular o processo, que vai selecionar militares temporários nas áreas de Fisioterapia, Fonoaudiologia, Psicologia, Administração, Ciências Contábeis, Comunicação Social, Informática e Engenharia Naval.
Para o MPF, além da ausência de prova objetiva, o edital dá margem à possibilidade de eliminação de candidatos com base em mera análise de "idoneidade moral" e "bons antecedentes de conduta". Não há menção aos critérios objetivos, de avaliação concreta, de ambos os aspectos. E ainda, segundo o edital, essa etapa do processo seletivo não é passível de recurso.
Segundo o MPF, os critérios utilizados para análise de "idoneidade moral" e "bons antecedentes de conduta" estão dados pessoais, formação escolar, aspectos físicos e histórico de emprego, elemento que são "além de amplamente suscetíveis de valorações subjetivas, não se mostram sequer relevantes, e até mesmo superficiais, para se fazer tal julgamento acerca de uma pessoa".