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Cidades

MS teve maior redução do trabalho infanto-juvenil no Centro-Oeste

Nicholas Vasconcelos | 12/06/2012 17:05

Mato Grosso do Sul teve a maior redução no número de crianças e adolescentes que trabalham na região Centro-Oeste, apontam os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta terça-feira (12).

Segundo os dados do Censo 2010, 50.369 trabalhadores tinham entre 10 e 17 anos enquanto em 2000 esse número era de 55.314, uma redução de 4.945 crianças e adolescentes retirados do trabalho irregular.

No mesmo período, no vizinho Mato Grosso o número de crianças e adolescentes que trabalham diminuiu 3.760. Já Goiás teve um aumento de 1.548 e o Distrito Federal de 6.789.

O número, que a primeira vista, parece bastante elevado, não significa que há tudo isso de crianças e adolescentes trabalhando irregularmente. É que ele inclui, também, os adolescentes autorizados a trabalhar, como os que t em a partir de 16 anos.

Na faixa etária dos que podem trabalhar foram encontrados 31.548, enquanto da faixa entre 10 e 15 anos foram 20.974 em MS.

De acordo com o IBGE, Campo Grande tem 14.006 trabalhadores com menos de 18 anos em 2010 e em 2000 eram 13.025. A diferença aponta um índice de crescimento de pouco mais de 6%.

Dourados vem em seguida com 3.641 trabalhadores entre 10 e 17 anos, na pesquisa anterior eram 3.866. Na segunda maior cidade do Estado houve diminuição de 5,82%.

No aumento do número de crianças e adolescentes que trabalham o maior índice é de Sidrolândia, com crescimento de 45,6%. Em 2010 foram 1.124 e na pesquisa anterior, 772.

Em segundo lugar do ranking do IBGE ficou Ponta Porã, com 2.277 flagrantes em 2010, contra 1.693 dez anos antes. Foram 584 crianças e adolescentes trabalhadores, crescimento foi de 34,49%.

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